O reflexo da Guerra ao Terror e o diálogo entre documentário e a ficção. Estes foram as duas características que guiaram o curador Amir Labaki para a escolha dos filmes presentes na mostra Retrospectiva DOC 2008 da CPFL Cultura.

O reflexo da Guerra ao Terror e o diálogo entre documentário e a ficção. Estes foram as duas características que guiaram o curador Amir Labaki para a escolha dos filmes presentes na mostra Retrospectiva DOC 2008 da CPFL Cultura.
Teve início ontem, 16, a Mostra Retrospectiva DOC 2008, uma iniciativa da CPFL Cultura, com patrocínio da CPFL Energia. A série de exibições de filmes selecionados pelo curador Amir Labaki foi inaugurada na Reserva Cultural, em São Paulo, com uma mesa-redonda da qual participaram os cineastas Carla Gallo e Carlos Nader, com mediação da jornalista e crítica de cinema Neusa Barbosa.
O segundo dia da “Retrospectiva DOC 2008” em Campinas foi aberto com uma mesa-redonda entre a cineasta Carla Gallo e a professora de cinema Maria Dora Mourão com jornalista Neusa Barbosa como mediadora. O ponto principal do debate foi a classificação dos filmes de documentário e ficção.
Acabou no dia 31 de março em Campinas a primeira programação de cinema do ano de 2009 da CPFL Cultura. As retrospectivas de ficção e de documentário levaram mais de 2000 pessoas para conferir os 14 filmes das duas mostras apresentadas em São Paulo e na sede da CPFL Cultura em Campinas.
No documentarismo internacional, as repercussões planetárias da Guerra ao Terror do desgoverno Bush. No brasileiro, o diálogo estreito entre o documentário e a ficção. São estes os vetores contemporâneos mais marcantes da produção não-ficcional. Em ambos os casos, 2008 foi um ano de distanciamento. Na cena internacional, a superação da era Bush foi adiantada nas telas por uma recuperação da tendência intimista e confessional.
Nossos filmes vivem uma situação paradoxal: podem tanto produzir um sucesso colossal – Se Eu Fosse Você 2 é o exemplo mais evidente -, como uma série de filmes que, apesar de suas inegáveis qualidades, não se mostra capaz de chegar ao público. Para a mostra selecionamos sete filmes brasileiros que qualquer cinematografia do mundo se honraria de ter produzido: Cleópatra, Deserto Feliz, Encarnação do Demônio, Corpo, Falsa Loura, Terra Vermelha e Serras da Desordem.
Para o crítico de cinema Inácio Araújo, os filmes produzidos no Brasil no ano de 2008 honraria a cinematografia de qualquer país do mundo.
Confira:
Programação, sinopses e trailers
Começa em Campinas nesta segunda-feira, 23, a "Retrospectiva FIC 2008 – Brasileiros e Esquecidos". O curador da mostra, o crítico de cinema Inácio Araújo, escolheu sete filmes nacionais que não tiveram muito espaço de exibição durante o ano passado. "Dar uma segunda chance a esses filmes era quase uma obrigação", afirma o curador em seu texto de apresentação.
Acabou no dia 26 de março a “Retrospectiva FIC 2008 – Brasileiros e Esquecidos” em São Paulo. Para o encerramento do evento foi programado um debate seguido da exibição do filme Serras da Desordem. A mesa-redonda teve moderação do crítico de cinema Inácio Araújo, também responsável pela curadoria da mostra, e participação da psicanalista Maria Rita Kehl e do cineasta Andréa Tonacci, diretor do filme Serras da Desordem.
Falando sobre as "Novas fronteiras da subjetivação", Benilton Bezerra Jr. abriu na última quarta-feira, dia 28 de maio, o segundo módulo do Café Filosófico CPFL de 2009 em São Paulo. O psicanalista é responsável pelo programa "Efeitos psicológicos da crise", que contará ainda com o psiquiatra Rossano Lima Cabral, e as psicanalistas Diana Corso e Maria Rita Kehl.
O psiquiatra Rossano Cabral Lima avisou logo no início, que apesar do frio que fazia em São Paulo – que registrou a madrugada mais fria do ano -, procuraria deixar quente o Tom Jazz em sua apresentação no Café Filosófico CPFL na noite desta quarta-feira, dia 3 de junho. E foi isso o que o palestrante fez, abordando o tema "A redescrição da subjetividade: as bioidentidades".
Véspera de feriado com chuva e dia de jogo do Brasil. Nenhum destes fatores interferiu no Café Filosófico CPFL da última quarta-feira, dia 10, no Tom Jazz em São Paulo. A convidada da noite foi a psicanalista Diana Corso, abordando o tema "Família: coração de um mundo sem refúgio".
No primeiro encontro do módulo "Efeitos psicológicos da crise" do Café Filosófico CPFL em São Paulo, o curador Benilton Bezerra Jr. contou com a presença de sua convidada Maria Rita Kehl na plateia. No encerramento da série, nesta quarta-feira, dia 25 de junho, os papeis se inverteram, com ele prestigiando a apresentação dela.
Depois de São Paulo, agora é a vez de Campinas entender os "Efeitos psicológicos da crise" dentro do Café Filosófico CPFL. O módulo do psicanalista Benilton Bezerra Jr. teve início na última sexta-feira com o próprio curador e o tema "Novas fronteiras da subjetivação".
Quem acompanhou a palestra "Família: coração de um mundo sem refúgio" de Diana Corso no dia 10 de junho no Café Filosófico CPFL no Tom Jazz em São Paulo pôde constatar o modo de apresentação da psicanalista, que se apoia na cultura pop para dar exemplos do tema abordado. Em Campinas, no último dia 17, a fórmula foi repetida com sucesso.