Nenhum movimento de protesto é “espontâneo”, no sentido preciso do termo. Mas as “jornadas de junho” eclodiram a partir de correntes políticas quase insignificantes e nunca incorporaram os grandes partidos, as centrais sindicais ou os principais movimentos populares – e, nas suas margens, emergiram grupos que se movem ao redor da teoria da “ação direta”. […]
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