O aquecimento global é o maior desafio ambiental enfrentado pela humanidade.

O aquecimento global é o maior desafio ambiental enfrentado pela humanidade.
Em pauta, como a variabilidade climática poderá afetar a saúde humana em escala global. Para o cientista Ulisses Confalonieri, de importância crítica são os fatores que determinam diretamente a saúde das populações, tais como a educação, a assistência de saúde, a infra-estrutura de saúde pública e o desenvolvimento econômico.
Nós, nossa economia e nosso sistema produtivo somos dependentes da natureza. A apresentação começa com um resumo dos problemas socioambientais criados pelo nosso sistema econômico. Em seguida, mostra como a teoria econômica tradicional ignora os fatores sociais e ambientais em suas teorias, através do uso de leis da física de 200 anos cujos avanços mudaram a forma como enxergamos a realidade à nossa volta. Com Hugo Penteado.
Não temos, em nossos registros sociais, atualmente, meios de dissipar e lidar adequadamente com nossos medos. Quais medos? Todos e quaisquer que se apresentem ao nosso inconsciente ou ao nosso consciente. No passado, a cultura se encarregava de nos dar meios suficientes de suportar os medos de todo tipo.
A CPFL Cultura inaugura no dia 15 de março, em Campinas, sua programação de teatro infantil em 2009, que continuará aos domingos, em dois horários: 10h e 11h30. A curadoria é do produtor cultural Antoine Kolokathis, que selecionou para o mês de março três espetáculos de sucesso do Grupo Último Tipo: Circo de Latão, no dia 15; Outra festa no céu, no dia 22; e As cigarras e a formiga, no dia 29.
Maior evento dedicado ao gênero documental na América Latina, o Festival É Tudo Verdade chega à 14ª edição. O festival, que conta com a CPFL Energia entre seus patrocinadores, terá sua primeira etapa de 25 de março a 5 de abril, e retorna no segundo semestre, ainda sem data definida, exclusivamente para exibir retrospectivas e abrigar mostras especiais.
A CPFL Cultura inicia sua programação 2009 em Campinas com a série de música erudita contemporânea Viva Villa Hoje, que apresentará variações livres e atuais em torno de Villa-Lobos. Com curadoria do jornalista e crítico musical João Marcos Coelho, as apresentações acontecerão aos sábados, sempre às 20h, na CPFL Cultura em Campinas (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 – Chácara Primavera).
A palestra discutirá a crescente pressão colocada sobre o indivíduo contemporâneo, para, em sociedades sem valores e referências fixas ou claras, com sistemas produtivos e culturais em constante mutação, criar sentido, negociar relações, e desenvolver permanentemente novas estratégias de sobrevivência.
Bernardo Sorj é Sociólogo e Cientista Político, Diretor do Centro Edelstein e Professor do IFCS-UFRJ –
As grandes cidades brasileiras incharam porque muitos acreditaram no conto do vigário de que nelas haveria oportunidades para todos de se inserir na modernidade. Estas oportunidades, na prática, aconteceram apenas para alguns: as cidades cresceram e se esquartejaram; elas hoje concentram não apenas a maior parte da população do país, mas também de nossos pobres.
Hoje não há pensamento sem a mídia, mesmo a utopia democrática depende dela. Desde suas origens até hoje, de espelho do mundo, a mídia passou a moldar o mundo: as concepções de pensamentos, os comportamentos, os projetos, os afetos, os diagnósticos psicológicos e pedagógicos, tudo é pauta. Existe algo nela que vá além da aparência? Seria a mídia o pior de todos os instrumentos de produção de ambivalência na pós-modernidade.
A pós-modernidade, conceito filosófico, social e psicológico, é marcada por uma série de desafios. Sua raiz é o despertar do sono dogmático da modernidade e sua crença na razão instrumental e na vida administrada. As utopias modernas jazem sob os escombros do projeto iluminista. Neste cenário, a obra do sociólogo Zymunt Bauman pode nos fornecer um diagnóstico das inúmeras faces de nossa sociedade paralisada pelo medo.
A humanidade está mudando a composição global da atmosfera e, como conseqüência, as mudanças climáticas globais são hoje uma realidade em nosso planeta. Na palestra serão apresentadas as evidências destas mudanças globais compiladas pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). Um aquecimento médio global de 2 a 4 graus ao longo deste século é um cenário possível, com impactos ambientais e sócio-econômicos importantes em todo planeta.
Nas últimas cinco décadas, a liberdade sexual parece ter alcançado níveis nunca antes conhecidos pela civilização ocidental. Podem ser elencados como responsáveis por essa significativa mudança:o advento da pílula, a crescente inserção social da mulher, os casamentos mais tardios e até a AIDS. A AIDS que ensejou o "ficar", como forma de prevenção ao contato genital, teria deflagrado a multiplicidade de parceiros, compensatória desse "sexo interrompido"?
A crise ecológica agravada pelo aquecimento global é uma extraordinária oportunidade para a nossa geração mostrar a que veio. Em 1992 alguns poucos políticos engajados com a causa ambientalista falavam em crise do movimento ecológico, apontando uma série de problemas a serem superados, como falta de financiamento e profissionalismo. Dez anos depois, em 2002, o ambientalimo brasileiro já vivia uma fase distinta, chamada pelos militantes de モpragmatismoヤ ou モecologia de resultadosヤ.
Winnicott pensara a importância da continuidade do sentimento de ser, o que não se confunde com a fixidez identitária. Muito pelo contrario, é esta continuidade, na origem do self, que possibilita uma subjetividade transitória e uma vida afirmativa como fluxo e devir, enquanto que identidades congeladas surgem como defesas contra um sentimento de descontinuidade e falta de sentido existencial. Nos propomos a entender e analisar estes dois modos de experiência subjetiva na contemporaneidade e suas implicações.