Nas últimas quatro décadas, a identidade feminina foi objeto de estantes inteiras de indagações científicas e literárias. Claro, havia uma razão: o lugar das mulheres, na praça e no lar, mudou brutalmente. Igual, é curioso que, nesse período, as dificuldades da identidade masculina tenham sido quase silenciadas – como se “ser homem” fosse (e continuasse sendo) simples, quase óbvio.
A verdade é outra: ser homem nunca foi tão difícil.