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Crise do Macho – A crise atual é uma crise da forma masculina de relacionamento com o mundo?

Nas últimas quatro décadas, a identidade feminina foi objeto de estantes inteiras de indagações científicas e literárias. Claro, havia uma razão: o lugar das mulheres, na praça e no lar, mudou brutalmente. Igual, é curioso que, nesse período, as dificuldades da identidade masculina tenham sido quase silenciadas – como se “ser homem” fosse (e continuasse sendo) simples, quase óbvio.

Vídeos de Campinas

Íntegra: O corpo masculino – Contardo Calligaris (Campinas)
Íntegra: Uma fantasia masculina das últimas décadas – Octavio Souza (Campinas)
Íntegra: Sonhos de Menino – Com Anna Verônica Mautner, psicanalista (Campinas)
Íntegra: Mudanças nas relações amorosas e na gestão da vida – Contardo Calligaris

Vídeos de São Paulo

Íntegra: Sonhos de Menino – Com Anna Verônica Mautner, psicanalista
Íntegra: Uma fantasia masculina – Com Octávio Souza, psicanalista
Íntegra – O homem nas mãos das mulheres – com Bete Coelho e participação de Contardo Calligaris
Íntegra: O Corpo Masculino – Com Contardo Calligaris, psicanalista

Matérias

Contardo Calligaris lança a série “Crise do Macho” em Campinas
Contardo Calligaris abre Café Filosófico de 2009 em São Paulo
CPFL Cultura retoma programação do Café Filosófico com Contardo Calligaris

Eventos de São Paulo

O corpo masculino – Contardo Calligaris

Sonhos de meninos – Anna Verônica Mautner
Uma fantasia masculina das últimas décadas – Octavio Souza
O homem nas mãos das mulheres – Bete Coelho

Eventos de Campinas

O corpo masculino – Contardo Calligaris
Mudanças nas relações amorosas e na gestão da vida – Contardo Calligaris
Sonhos de meninos – Anna Verônica Mautner
Uma fantasia masculina das últimas décadas – Octavio Souza

A verdade é outra: ser homem nunca foi tão difícil.

1) Houve a descoberta que os homens também, atrás do paletó, têm um corpo erótico.

2) O amor materno (parental, nesta altura), cada vez mais narcisista, veio impondo expectativas grandiosas que pesam especialmente sobre os meninos, porta-estandartes dos sonhos frustrados de seus pais. Talvez seja por isso, aliás, que os homens fantasiam tanto, mas se calam a respeito de suas fantasias: eles DEVEM sonhar os sonhos de seus pais (sobretudo de sua mãe), mas também DEVEM proteger, atrás da porta do banheiro ou do home-office, os devaneios grandiosos que receberam em herança.

3) Os ideais masculinos tradicionais (o provedor e o aventureiro) perderam seu manto de seriedade: fantasiar com eles se tornou quase uma piada. Mas não por isso a cultura de massa deixa de propô-los incansavelmente como sonhos para meninos (jovens ou menos jovens).

4) Nos anos 90, a cobiça forneceu um novo ideal, que combinava magicamente o papél do provedor e o do aventureiro: ganharei fortunas na corda bamba. A crise atual acabou com esse achado. O que resta?