O tema Ciência e Espiritualidade examinará os diversos paradigmas científicos, mostrando a evolução da ciência, desde o materialismo realista até a Física Quântica.
O tema Ciência e Espiritualidade examinará os diversos paradigmas científicos, mostrando a evolução da ciência, desde o materialismo realista até a Física Quântica.
Formado em Engenharia Química, trabalha há 16 anos na organização ambiental mais conhecida do mundo, o Greenpeace. Entre 2005 e 2008 atuou como diretor de campanhas e desde então ocupa a diretoria executiva da ONG no Brasil.
Prof. Ruben Barbosa Filho, da Universidade Federal de Juiz de Fora
Em meados da década de 1980, o escritor Ítalo Calvino foi convidado a fazer as famosas Norton Lectures da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, confiadas aos mais prestigiados autores do século XX. Decidiu que falaria sobre valores literários que, de tão importantes, deveriam ser preservados no novo milênio. Para Calvino, o futuro da literatura estaria assegurado enquanto houvesse coisas que somente ela, com seus meios específicos, pudesse nos dar.
O século XX assistiu a uma crescente valorização do corpo, propiciando igualmente uma série de reflexões acerca da questão do prazer. Este fenômeno histórico relaciona-se com o advento do pensamento filosófico contemporâneo, cuja origem remete ao século XIX e à rigorosa crítica que a filosofia metafísica sofre por parte de autores como Nietzsche e Marx.
A liberdade de pensar e de escolher nossos alimentos é uma das poucas coisas que ainda não nos foram tiradas. Mas, apesar de sermos livres para decidir o que ingerir, escolhemos comer, cada vez mais, ‘coisas’ sintéticas. Dormimos à base de medicamentos. Ora tratamos o corpo como máquina feita para “malhar”, ora, extremo oposto, nos esquecemos por completo de movimentá-lo.
Estimularemos o esclarecimento sobre uma das mais relevantes causas da exclusão social e da destruição ambiental: a orientação que seguimos cotidianamente para satisfazer as nossas necessidades (alimentação, vestuário, moradia, transporte, lazer etc.).
O conteúdo da palestra tratará do tema sustentabilidade e seus desafios para a sociedade. Dentre os desafios, tratarei daqueles que se associam fortemente às transformações relacionadas ao paradigma do pensamento, ou seja, trata-se de uma transição rumo à complexidade e transdisciplinaridade. A teoria econômica tradicional não escapa a essa exigência, sendo a economia ecológica o referencial transdisciplinar que emerge como uma das possibilidade para alcançarmos sustentabilidade.
As transformações sociais, tecnológicas, familiares e outras de caráter imponderável, têm contribuído para mudanças intensas nas relações pais e filhos, e por sua vez, nas relações sociais. São fenômenos novos, que se repetem ao longo da história das civilizações e das culturas, capazes de gerar conflitos, e perspectivas instigantes e desafiadoras como as que vivemos na atualidade.
Formado em Ciências Econômicas pela PUCCamp, em 1999 fundou a Direção Cultura Produções e Eventos que prima pela qualidade artística dos projetos que realiza, desenvolvendo especialmente eventos gratuitos e de formação de público, além de estabelecer parcerias com diversas instituições, empresas e ONGs, promovendo a inclusão e a democratização da cultura.
A produção animal reflete a visão antropológica da ética que reconhece apenas o valor decorrente do benefício que os animais podem proporcionar aos seres humanos. A ética global, por sua vez, busca dar o benefício àqueles que sofrem a ação, os vulneráveis.
O autor realiza um recorrido sobre as questões familiares, nos aspectos culturais e psíquicos, focalizando as transformações e as diversas configurações e possibilidades das relações pais e filhos na atualidade.
Ao mesmo tempo em que, nas sociedades ocidentais contemporâneas, instalou-se uma nova figura social do feminino – a mulher-sujeito, a terceira mulher – que instituiu uma ruptura sem precedentes na ‘história das mulheres’, verifica-se – entre elas, principalmente – o aumento expressivo, ‘epidêmico’, de sintomas como a anorexia, bulimia, angústia e depressão. Por que um avanço democrático aplicado à sua condição social e identitária foi acompanhado por uma intensificação de seu mal estar?
As mulheres melhoraram sua escolaridade. As estatísticas mostram que elas não só estudam mais como têm melhor performance que os homens nas áreas em que se debruçam. No entanto, o desempenho das carreiras profissionais não reflete esse esforço. Em algum momento as mulheres empacam; parece que o nível médio é o limite e a autorização. Quem tem medo delas e por quê? Ou: elas tem medo do quê?
O conceito de sustentabilidade, ou aquele implícito na formulação mais conhecida de desenvolvimento sustentável, acabou sendo incorporado nas análises econômicas sobre o problema ambiental pela corrente dominante do pensamento econômico, mas de uma forma que ignora os dados ecológicos básicos sobre o comportamento dos ecossistemas e as respectivas capacidades de suporte (resiliência).