Uma história do amor com final feliz
Graças aos avanços tecnológicos e às mudanças da vida social, atualmente se verifica uma tendência ao crescimento da individualidade e ao empobrecimento do amor romântico de fusão — que, entretanto, ainda predomina no imaginário coletivo como modelo ideal. Essa transformação lenta, segundo Flávio Gikovate, é uma excelente notícia. Ele afirma que o adulto moderno tem duas opções, ambas muito melhores do que a relação possessiva do amor convencional: viver só, estabelecendo vínculos afetivos e eróticos mais superficiais; ou desenvolver relacionamentos baseados no que o psicoterapeuta chama de +amor, sentimento que respeita a individualidade e, ao mesmo tempo, cria laços que podem durar a vida toda. Gikovate mostra como seguir o segundo caminho — mais difícil, sem dúvida, mas bem mais recompensador.