Nietzsche diagnosticou a força corrosiva da negação, identificando as diversas máscaras do niilismo presentes no pensamento e na cultura ocidentais, tanto na produção de valores morais quanto na constituição da própria identidade. Tendo investigado os mecanismos da negatividade, o filósofo mostrou de que modo o otimismo nasce do mesmo solo em que germina o pessimismo. Como antídoto para o veneno intoxicante da negação, desenvolveu um pensamento atravessado pela potência criadora da afirmação da vida.
