Winnicott pensara a importância da continuidade do sentimento de ser, o que não se confunde com a fixidez identitária. Muito pelo contrario, é esta continuidade, na origem do self, que possibilita uma subjetividade transitória e uma vida afirmativa como fluxo e devir, enquanto que identidades congeladas surgem como defesas contra um sentimento de descontinuidade e falta de sentido existencial. Nos propomos a entender e analisar estes dois modos de experiência subjetiva na contemporaneidade e suas implicações.