É possível viver sem vínculos? Não, porque ninguém pode existir sozinho. Cada qual precisa do outro para se reconstruir e se conquistar, para se tranqüilizar, às vezes e para compartilhar momentos, idéias e desejos.

É possível viver sem vínculos? Não, porque ninguém pode existir sozinho. Cada qual precisa do outro para se reconstruir e se conquistar, para se tranqüilizar, às vezes e para compartilhar momentos, idéias e desejos.
O trabalho na sociedade do conhecimento. Trata-se de uma nova sociedade? Que valor a criatividade e o pensamento têm nesta sociedade? Podemos falar de novos modelos de negócio, novas formas de criar e se apropriar de valor, em resumo, uma nova forma de se trabalhar? Sobre estas questões nos falará o professor Marcos Cavalcanti.
Oswaldo Giacoia Jr. nos fala sobre os desafios do pensamento no mundo atual. Qual o papel da filosofia no atual contexto? Que tipo de desafios ela precisa enfrentar? Como interpretar o mundo contemporâneo tendo Nietzsche como referência? Vivemos a emergência de uma nova cultura, uma nova subjetividade?
Quais os desafios da arte no mundo contemporâneo? Como as artes plásticas, o teatro e a poesia convivem com a tecnologia e os novos meios? O lugar do teatro, os destinos do livro, a computação gráfica, o (des)limite entre as artes, o direito autoral, expectativas e ansiedades sobre o mundo contemporâneo serão alguns dos temas tratados.
Entregar sua mulher a outros é apenas uma versão hardcore do que acontece no altar, quando o pai entrega sua filha para o noivo? Ou é também uma maneira de dar valor erótico à falência do macho Alfa?
Insistentemente fala-se em ética hoje, e fala-se como se ela fosse uma senhora idosa. Erro crasso. Não adianta falar disso. Não adianta falar de política. Sócrates cansou. Para Protágoras, todos tem razão em tudo, inclusive adversários. Kant, igualmente cansado, incluiu nesse problema o seu momento épico, ou seja: prove com tua vida, meu! Tenho de jogar tudo na mesa. Para falar deveras. Caso contrário, cala-te. Para a verdade só interessam novos heroísmos.
Mito, filosofia e história exprimem o espírito humano e são constituintes da cultura. A deformação do mito implica mistificação. A sobrevivência do mito na modernidade demonstra a força perene do simbólico como forma de conhecimento que sobrevive às crises por sua universalidade concreta e sua capacidade de atribuir sentido pleno à vida.
A identidade brasileira não é uma essência, mas o processo de construção de uma grande narração coletiva em que o mito exerce papel decisivo. Porque é o mito que consolida em lendas e figuras toda experiência mágico-fantástica do povo. Tudo que apavora, tudo que alegra fundamente o povo está no mito, em suas raízes. Ele narra, conta.
No começo, raça era apenas nação: um grupo humano que percorre a sua própria trajetória no firmamento do tempo. O mito contemporâneo da raça configurou-se há apenas dois séculos, com o “racismo científico”. O seu paradigma é a busca da pureza, sob pretexto de estar buscando a célula primeira: ele opera pela separação dos corpos e das descendências.
O corpo busca a conservação. A alma quer a transgressão. Nilton Bonder deu início ao módulo "A Volta do Sagrado: superando a crise", acompanhado pelo curador Alex Antunes. Foram abordados a dualidade da natureza humana e a relatividade moral posta pela contemporaneidade.
Por muitas décadas o homem viveu fechado em seus ternos representando o papel do macho provedor. Estava muito à vontade com um modelo de relacionamento onde os homens desejam e as mulheres são desejadas. Só quando o desejo das mulheres entrou em cena é que o homem descobriu que, embaixo do seu terno, tinha um corpo desejável.
Os meninos são criados para serem heróis. Quando crescem, precisam se contentar com a vida do homem comum. Mas o desejo do menino de conquistar superpoderes não desaparece no homem crescido. Nas fantasias sexuais, os homens encontram uma maneira de realizar seu destino de super-herói.
Por muito tempo a questão feminina foi a pauta principal na discussão sobre gêneros. A mulher era o grande enigma. Só recentemente, a condição masculina ganhou espaço. O homem também é um enigma.
Neste Café Filosófico, o psicanalista Octávio Souza revela o mundo desconhecido dos homens. A partir de cenas da peça "O Homem da Tarja Preta", Octávio analisa as fantasias eróticas masculinas.
Uma mulher e atriz que conhece os homens fala sobre o universo masculino…Afinal, uma grande parte das dificuldades dos homens está em sua incapacidade de enxergar o que as mulheres enxergam neles.
– Making of da palestra
Outros vídeos do módulo
– O Corpo Masculino – Com Contardo Calligaris
Porque a arte é um objeto tão fugaz e instável à abordagem racional? Um historiador de arte ateu se depara com a sensação frustrante de que não consegue estabelecer limites precisos e rigorosos para sua análise, e de que seus intrumentos abstratos são sempre mais grosseiros do que seu objeto exigiria. Desse diálogo surge um objeto-sujeito, que explica o sujeito que busca explicá-lo: uma religio artis.