Lançamento do livro Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé. Participação de Martins Cezar Feijó
Não importa o quanto você acha que é bom, leitor. Você não é. Separar o lixo reciclável, chamar um negro de não caucasiano e não rir das piadas preconceituosas daquele amigo que no fundo, tem mais caráter que você, não te torna uma pessoa boa. Na verdade, te transforma em um chato com fortes tendências autoritárias.
A editora LeYa Brasil lança em abril o novo livro do filósofo Luiz Felipe Pondé e o terceiro da coleção Politicamente Incorreto, “O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”. Nele, Pondé, com a ironia costumeira, desbrava a história do politicamente correto, através do pensamento de grandes filósofos, como Descartes, Maquiavel, Hobbes, entre outros.
“Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação”.
Dividido por temas, a obra se baseia em conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia. Se até o aeroporto se tornou um churrasco, o futuro mais otimista para o mundo é ser brega.
O “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia” não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano. Luiz Felipe Pondé, o pecador irônico, confessa uma mentira moral e universal na sociedade: o politicamente correto. Porque no fundo, você sabe que também achou graça na piada do seu amigo.
Sobre o autor
Luiz Felipe Pondé é filósofo, doutor em Filosofia Moderna pela USP/Universidade de Paris e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv, Israel. Professor da PUC-SP e da FAAP, é colunista da Folha de S.Paulo e autor dos livros Do pensamento no deserto, Conhecimento na desgraça, O homem insuficiente (todos pela Edusp), Crítica e profecia (pela Editora 34) e do best-seller Contra um mundo melhor, publicado pela Leya em 2010.
Martins Cezar Feijó
Professor universitário na Facom-FAAP (desde 1988) e no programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Mackenzie (desde 2002). Autor de dez livros.
Sobre a editora
A LeYa é o grupo editorial que integra algumas das mais prestigiadas editoras portuguesas. Está presente em quase todos os países de língua portuguesa. No Brasil, o grupo LeYa atua em edições escolares e no mercado de interesse geral, por meio dos selos LeYa e Lua de papel e as parcerias com Casa da Palavra e Barba Negra. www.leya.com.br
Gravado no dia 28 de maio de 2012 em Campinas.