grupo quintal brasileiro mesclou a tradição e o popular no concerto apresentado no instituto cpfl
Fronteiras da música brasileira: o grupo Quintal Brasileiro mesclou a tradição e o popular no concerto de agosto da Série Contemporânea em parceria com o Instituto CPFL
A Série Contemporânea, promovida pelo Instituto CPFL e o Grupo Sintonize receberam no sábado, dia 24/08, a apresentação do grupo Quintal Brasileiro formado pelos músicos Luiz Amato, Esdras Rodrigues, Emerson Biaggi, Adriana Holtz e Ney Vasconcelos. Com a casa cheia, o grupo Quintal Brasileiro lançou o seu novo álbum “Amolafaca”. O concerto abriu a temporada do segundo semestre de apresentações que, além dessa, ainda contará com o grupo Gaoshan Liushui que apresentará “um passeio pelas lindas paisagens musicais chinesas”; no dia 21 de setembro.
O curador do programa de música contemporânea do Instituto CPFL, João Marcos Coelho, durante a fala de abertura do espetáculo, enfatizou a importância da música fazer parte da vida das pessoas e, nesse aspecto, ressaltou o trabalho do quinteto que, há dezessete anos juntos, produzem música inclusiva, que transita entre diversos gêneros. João destacou a qualidade com que os músicos trabalham com a ‘música de criatividade’ e o tamanho da importância desse aspecto dentro da arte produzida na América Latina, cheia de experimentação e valorização de nossas riquezas naturais.
Com Luiz Amato e Esdras Rodrigues no violino, Emerson Biaggi na viola, Adriana Holtz no violoncelo e Ney Vasconcelos no contrabaixo, o grupo iniciou o concerto com a música “Choro de ninar”, composição de Swami Jr.
“Giga”, original de Bach, recebeu um toque especial dos arranjos de Luiz Amato que deixou o clássico um pouco mais abrasileirado.
A quinta e sexta músicas, duas surpresas dentro do programa, foram apresentadas em duo pelos músicos. “Assanhado” de Jacob Bandolim foi apresentada por Adriana Holtz e Luiz Amato; e “Apanhei de Cavaquinho”, pelos dois violinistas do grupo.
Chegando à música que dá nome ao álbum, “Amolafaca”, o compositor da canção contou como chegou à ideia da obra. Inspirado no próprio amolador de facas, o compositor e músico Luiz Amato contou que durante a infância escutava em seu bairro os sons dos amoladores que, mesmo tendo sido produzidos em um mesmo local, traziam em si diferentes sons, diferentes jeitos de cantar. Após um tempo, ele decidiu compor o tema que além da música, produziu ainda um videoclipe que brinca com as sonoridades do instrumento e da profissão.
O encerramento ficou por conta de “Embolada” de Villa-Lobos e em seguida, a pedido do público, tocaram mais uma música e assim fecharam o concerto “fronteiras da música brasileira”com grande entusiasmo dos presentes que lotaram a sala Umuarama.
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