Filósofo Luiz Felipe Pondé inicia série sobre utopias em São Paulo
A CPFL Cultura apresenta no mês de agosto, em São Paulo, a série do Café Filosófico CPFL "Os fantasmas da perfeição", com curadoria do filósofo e colunista do jornal Folha de S. Paulo Luiz Felipe Pondé. Os encontros serão realizados no Tom Jazz, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, às 20h30 e contarão com transmissão ao vivo no site. Os convidados da série, além do próprio curador, são o historiador Leandro Karnal e os psicanalistas Ricardo Goldenberg e Caterina Koltai.
Vídeos das palestras de São Paulo
Utopia na personalidade: crise e superação da neurose da felicidade perfeita – Ricardo Goldenberg
A Clínica do Trágico – Luiz Felipe Pondé
Utopia do amor perfeito – Caterina Koltai
A utopia da melhor idade – Leandro Karnal
Vídeos das palestras de Campinas
A Clínica do Trágico – Luiz Felipe Pondé
A utopia do autoconhecimento, com Ricardo Goldenberg
Utopia da eterna juventude, com Marcelo Coelho
Matérias sobre o módulo
Pondé fala sobre o trágico no Café Filosófico CPFL em São Paulo
Psicanalista encerra módulo com participação do público
Marcelo Coelho traz otimismo na busca pela eterna juventude
Luiz Felipe Pondé abre módulo abordando o trágico na vida
Luiz Felipe Pondé é o curador do Café Filosófico CPFL de Campinas em junho
“Vivemos em tempos de crise. A humanidade é uma espécie, como todas, adaptada a um meio ambiente quase sempre hostil. Habitamos, entretanto, um tipo de meio ambiente distinto das demais espécies: o espaço interior, a alma, a mente, o espírito. Por isso, a crise atual tem marcas específicas: uma delas é sua relação direta com os processos utópicos modernos. Utopias da personalidade, da sexualidade, do amor, da liberdade, do conhecimento, varreram nossas vidas. Seríamos, afinal, uma pequena alma que sabe mais do que deve, mas nunca tudo o que precisa? Enfim, teríamos diante de nós o risco de sermos um ser sem sentido último e sem certezas?”, adianta o curador.
O Café Filosófico CPFL tem patrocínio da CPFL Energia e os encontros em São Paulo são realizados às quartas-feiras, às 20h30, no Tom Jazz (Avenida Angélica, 2331). A entrada é gratuita e por ordem de chegada, a partir das 18h30. Classificação: 14 anos. Mais informações em nossa programação ou pelo telefone (19) 3756-8000.
A programação completa da série:
5 de agosto – 20h30
“A Clínica do Trágico”
Com Luiz Felipe Pondé – filósofo, colunista da Folha de S. Paulo e professor da PUC-SP, da FAAP e da UNIFESP.
“Vida perfeita, sexo perfeito, amor perfeito, personalidade perfeita, liberdade perfeita, juventude eterna, todos fantasmas de um mal infinito. Seria a tragédia uma visão mais madura da condição humana?”
12 de agosto – 20h30
“Utopia da liberdade e da juventude: crise e superação da liberdade perfeita num corpo eternamente jovem”
Com Leandro Karnal – historiador e professor da UNICAMP
Um dos focos centrais das utopias modernas sempre foi o aumento da autonomia humana. Em que medida a liberdade é também uma maldição? Com o impacto das técnicas de manutenção da juventude artificial, qual seria o desdobramento de um corpo “sempre jovem” para uma alma que vê o envelhecimento como apodrecimento sem significado?
19 de agosto – 20h30
“Utopia na personalidade: crise e superação da neurose da felicidade perfeita”
Com Ricardo Goldenberg – psicanalista, licenciado em psicologia pela Universidad de Buenos Aires, mestre em filosofia pela USP e doutor em comunicação e semiótica pela PUC-SP.
“O acúmulo das ciências da alma (psicologia) gerou uma grande ansiedade de autoconhecimento. Qual o resultado, a esta altura, deste acúmulo? O que ganha e o que perde quem busca conhecer a si mesmo?
26 de agosto – 20h30
“Utopia na vida sexual e afetiva: crise e superação das fórmulas de perfeição na cama e no amor”
Com Caterina Koltai – socióloga, psicanalista, mestre em sociologia pela Sorbonne e doutora em psicologia clínica pela PUC-SP, onde atualmente é professora.
“A busca de relacionamentos mais satisfatórios implicou em grandes mudanças nos papéis masculinos e femininos. Seriam hoje os homens sensíveis e medrosos, e as mulheres livres e solitárias? Como superar os impasses da emancipação triste?”