Café Filosófico

Café Filosófico CPFL estreia temporada de 20 anos na TV Cultura

Série de estreia tem curadoria do Instituto CPFL e reúne nomes como Renato Noguera, Hélia Borges, Alexandre Coimbra Amaral e Ivan Capelatto. O Café na TV vai ao ar aos domingos, às 19h

O Café Filosófico CPFL completa 20 anos em 2023 e estreia, no próximo domingo (6), na TV Cultura, a série “Vida em movimento e os movimentos da vida”, que celebra a trajetória do programa. Sob a curadoria do próprio Instituto CPFL, a série agrupa os assuntos mais debatidos no Café ao longo destas duas últimas décadas, como amor, família, casamento, sexualidade, infância, adolescência, envelhecimento e morte.

O Café Filosófico CPFL é o broadcast de reflexões do Instituto CPFL com transmissões online e programas de televisão em três grades na TV Cultura: domingos, às 19h; terças, às 23h; e sábados, às 22h.

“O Café atravessou as duas últimas décadas sendo palco para os principais debates da nossa sociedade. Nesses 20 anos, alcançamos a marca de 3 mil horas de gravação, realizamos mais de 900 palestras e, por mais de mil noites de domingo, as famílias brasileiras puderam, e podem até hoje, se reunir na frente da TV para assistir ao nosso programa. Ao longo desse tempo, construímos relações, conectamos histórias e seguimos na missão de produzir conteúdo de qualidade!”, compartilha a head do Instituto CPFL, Daniela Ortolani Pagotto.

Composta por 14 programas, que serão exibidos até o início de novembro, a série apresenta reflexões de palestrantes como Renato Noguera, Alexandre Coimbra Amaral, Julieta Jerusalinsky, Marcos Piangers, Andréa Guerra, Giancarlo Spizzirri, Hélia Borges e Ivan Capelatto.

Novo cenário

Com a série “Vida em movimento e os movimentos da vida”, o Café na TV vai apresentar os novos cenários do programa para o público de casa. O projeto de reformulação dos estúdios de Campinas (SP) alterou completamente o layout anterior e reforçou a interatividade com o público. No estúdio da TV, em São Paulo (SP), a nova cenografia acompanha as novidades. “É um projeto cenográfico 100% novo, planejado e executado com muito cuidado para a temporada de 20 anos. O Café tem uma linda história de cumplicidade com o público e queremos celebrar esse momento com uma nova roupagem aos domingos”, conta a produtora do Café Filosófico CPFL, Gabriela Gallo. 

Primeiro programa

No primeiro episódio dessa série, que vai ao ar no próximo domingo (6/8), às 19 horas, o filósofo Renato Noguera reflete sobre o amor com o tema “O que pode o amor?”. 

“O que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor? Pouco conhecemos da filosofia africana, mas ela nos traz uma reflexão sobre o amor como poderoso catalisador em um ecossistema de afetos, e em sua mitologia, o amor é que pode impedir o colapso da nossa relação conosco e com o mundo”, contextualiza Noguera. 

Através do mito kemético de “Ausar e Auset”, o filósofo percorre uma narrativa sobre o amor como afeto de harmonização da vida, da geopsicologia de Orunmilá, do conceito de intimidade de Sobunfu Somé, e da tese contracolonial de Antônio Bispo dos Santos.

Renato Noguera abre o primeiro episódio no dia 6 de agosto (Foto Tatiana Ferro)

O Café Filosófico CPFL na TV Cultura vai ao ar aos domingos, às 19 horas, com classificação de 14 anos. Conheça a programação para o mês de agosto:

– 13 de agosto, 19h: “Indagações sobre o amor”, com Renato Noguera, filósofo

O que pode o amor? Será mesmo que toda forma de amor vale a pena? Se amor é algo que se aprende, é preciso também aprender a desamar? Ciúmes, raiva, medo, ansiedade. Amar também desperta outros sentimentos que precisam ser compreendidos para poder transmutar em força criadora, transformadora.

– 20 de agosto, 19h: “Casamento, separação e recasamento”, com Alexandre Coimbra Amaral, psicoterapeuta

Há algum tempo, o até que a morte nos separe se transformou em infinito enquanto dure. O caminho foi árduo, porque uma transição cultural desta magnitude oferece sofrimentos sociais de todas as ordens.

– 27 de agosto, 19h: “Inquietações do amor”, com Alexandre Coimbra Amaral, psicoterapeuta

Ninguém passa “impune” por um casamento. E quando alguém se separa de um outro alguém, quando uma relação termina, um mundo se desmorona, é um momento de juntar os cacos, de elaboração das perdas.