A vida como fluxo e a vida como descontinuidade: do sujeito transitório às identidades congeladas – André Martins
Publicado em:28/02/2009 às 15:12:27
Winnicott pensara a importância da continuidade do sentimento de ser, o que não se confunde com a fixidez identitária. Muito pelo contrario, é esta continuidade, na origem do self, que possibilita uma subjetividade transitória e uma vida afirmativa como fluxo e devir, enquanto que identidades congeladas surgem como defesas contra um sentimento de descontinuidade e falta de sentido existencial. Nos propomos a entender e analisar estes dois modos de experiência subjetiva na contemporaneidade e suas implicações.
André Martins é filósofo e psicanalista, professor adjunto da Faculdade de Medicina da UFRJ, onde orienta pesquisas de graduação, mestrado e doutorado, e leciona no curso de graduação em Filosofia, no programa de Pós-Graduação em Filosofia e no programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. É Doutor em Filosofia pela Université de Nice, Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, e tem Pós-Doutorado Sênior pela Université de Provence. Foi pesquisador convidado na Université de Paris I – Sorbonne. Autor de diversos artigos publicados em revistas científicas do Brasil, França, Bélgica, Hungria e Estados Unidos. É também professor da Casa do Saber Rio.