Projeto Leiturinhas no Hospital inaugura espaço em instituições de saúde de Sorocaba e Hortolândia
Foto: divulgação CEC Brasil
Iniciativa proporciona espaço lúdico para humanização hospitalar com apoio do Instituto CPFL e realização da CEC Brasil
Nos dias 13 e 14 de setembro, duas unidades do projeto Leiturinhas no Hospital chegam a instituições de saúde de Sorocaba e Hortolândia, respectivamente. Os novos espaços lúdicos de leitura irão servir aos pacientes do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), de Sorocaba; e do Hospital Municipal Mário Covas, de Hortolândia. Formadas por acervo de 850 novos livros, entre romances, quadrinhos, contos e títulos infantojuvenis de grandes editoras brasileiras, e 60 jogos e brinquedos educativos, as novas bibliotecas são realização da CEC Brasil com patrocínio da CPFL Energia, por meio do apoio Instituto CPFL, via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
“Por meio da nossa frente social CPFL nos Hospitais, vamos apoiar a instalação de um novo espaço de acolhimento para os pacientes atendidos pelas duas instituições de saúde. Contribuir com o bem-estar das pessoas de nossas comunidades, através de iniciativas que apoiam a humanização no ambiente hospitalar, é um valor que cultivamos e que nos enche de orgulho por colaborar com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas – ONU”, comenta a head do Instituto CPFL, Daniela Ortolani Pagotto.
No Hospital do GPACI, que completa 40 anos de existência, o Leiturinhas no Hospital beneficiará os cerca de 1400 pacientes que são atendidos por mês no local. Especializada em pediatria, a instituição é habilitada, através do Ministério da Saúde, como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), sendo referência para 48 cidades e prestando serviços médico-hospitalares a todas as crianças de 0 até 18 anos de idade.
“O projeto para o GPACI traz uma estrutura educacional e recreativa, além de um visual novo para alegrar nossas crianças e adolescentes que frequentam esse espaço, incluindo os pacientes da oncologia que ficam internados e também para aqueles que passam pela classe hospitalar”, afirma a psicóloga Evelin Melissa de Araújo.
Já no Hospital Mário Covas, que possui uma média mensal de 400 internações, entre enfermaria e UTI, além de realizar mais de 9 mil atendimentos de pronto-socorro, a iniciativa vai contemplar todos os pacientes, desde crianças e jovens até adultos e idosos.
“O projeto vai cuidar da humanização no espaço, que para nós é muito importante, porque é onde acontece as escutas especializadas e o nosso atendimento especial a vítimas de violência sexual e violências cometidas contra crianças e adolescentes. A gente espera poder transformar aquele espaço, que tem cara de hospital, em um lugar onde a criança se sinta acolhida, protegida e possa ressignificar as suas dores e os seus traumas”, declara Fátima Gomes, enfermeira e diretora da Atenção Especializada do Hospital Mário Covas.
Para Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil, “humanizar os hospitais públicos é uma proposta importante para melhoria da qualidade dos pacientes de longa duração. No caso de crianças, a criação de estratégias como forma de atenuar o processo de hospitalização decorrente do estresse e ansiedade devido à doença, além do sofrimento físico, procedimentos médicos e rotina hospitalar desgastante, torna-se de fundamental relevância”.
Além da doação de livros e ambientação do espaço, o Leiturinhas no Hospital conta com capacitações em formato online para funcionários do hospital e voluntários sobre a mediação de leituras em hospitais e utilização do espaço (3 horas), contação de histórias e alfabetização (30 horas).
Conheça o projeto
O projeto Leiturinhas no Hospital nasceu com a missão de humanizar as relações no ambiente hospitalar, promovendo a leitura e o bem-estar dos pacientes de hospitais públicos, por meio do acesso a um espaço de entretenimento, conhecimento e claro, diversão. O projeto pretende, por meio da ludicidade e dos livros, gerar conforto e segurança assistencial aos pacientes e seus acompanhantes, funcionando como espaço integrativo e saudável que estimula a criatividade e o conhecimento.