Um olhar televisivo da Copa do Mundo
Antes de começar a palestra especial Copa do Mundo da FIFA e TV: os bastidores de uma produção de mídia global, com o advogado Sven Schaeffner, já havia público mergulhado no clima da Copa do Mundo. Na plateia, um jovem jogava futebol em um game para celular e comentários sobre o campeonato brasileiro dominavam as conversas. Schaeffner trabalha na FIFA como responsável dos serviços de televisão e de mídia da para Copa do Mundo e trouxe para a palestra a experiência da última copa.
Ouça entrevista com o palestrante
Com a sede da Copa no Brasil, a grande questão levantada pelo tema da apresentação é como serão as transmissões durante os jogos. Schaeffner falou de como foi trabalhar na África do Sul. “É melhor que prever”, afirmou já na introdução do tema. “Para cada torcedor num estádio da copa do mundo são 10 mil torcedores em frente à tv. E 95% do que é assistido em casa é produzido pela FIFA”, disse, ressaltando a importância do conteúdo oficial produzido.
Com este material captado, os detentores dos direitos de transmissão distribuem. Para mostrar o que nos espera para 2014, foram exibidos momentos da última copa e todo recurso de câmeras utilizados. O público presente questionou muito sobre o uso de tecnologia 3D, mas Schaeffner não cravou o uso deste recurso no Brasil. “Os alguns profssionais avaliaram positivamente, outros não. Estão avaliando se vão usar ou não em 2014, mas o mercado está aquecido com o 3D e isso pauta as transmissões”. Uma garantia de 3D teremos, pelo menos. O filme oficial da Copa de 2010 sairá em 3D em breve.
O balanço das operações de transmissão na África do Sul foi positivo, segundo o palestrante. Para mostrar o sucesso do evento, Schaeffner mostrou números impressionantes, com recordes de público ligado na TV em vários países. Mesmo mostrando as experiências africanas, o palestrante alertou que o Brasil é um país diferente, que respira futebol 24 horas por dia. Justamente por isso, o tratamento vai ser diferenciado.