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samira de assis escolheu o atletismo e o ivcl orcampi, saiba mais:

Aos 15 anos, é uma atleta de múltiplos talentos que corre provas de velocidade; no Brasileiro sub-20 foi prata com o revezamento 4×400 m da equipe de Campinas, que tem patrocínio da CPFL Energia e apoio do Instituto CPFL

Samira Fernandes de Assis tem 15 anos – nasceu em 6/9/2003 em Campinas, São Paulo –, e foi daquelas crianças agitadas que, desde cedo, demonstram aptidão para atividades físicas. Dava trabalho para o pai José Modesto, que viu no esporte uma boa alternativa para a menina levada. O esporte sempre fez parte de sua vida.

Aos 13 anos descobriu o que era atletismo na EMEF Professora Clotilde Barraquet von Zuben, em Campinas. Samira mostrou ser uma atleta de múltiplos talentos – nos Jogos Escolares Municipal foi campeã no handebol e vice no basquete. No salto em distância ficou em segundo lugar e se empolgou, como define.

Mas foi no IVCL Orcampi, que tem o patrocínio da CPFL Energia e o apoio do Instituto CPFL, que a jovem viu a chance de desenvolvimento no atletismo. “Uma amiga me convidou para ir à pista. Para mim, atletismo era só correr, não sabia, por exemplo, que existiam os saltos”, comenta. “Gostei do lugar – a pista do Swiss Park –, casa do IVCL Orcampi. Fiz a iniciação com a professora Aline da Silva e agora treino com o Feijão (o professor Tiago Florêncio Bueno). Hoje, eu gosto das provas de velocidade e meu professor me ajuda muito.”

A prática mostrou que Samira era veloz – foi vice-campeã estadual sub-20 nos 100 m, campeã estadual com o revezamento 4×100 m. Os melhores tempos de Samira na categoria sub-18 são 12.52 nos 100 m (6ª do ranking brasileiro) e 25.56 nos 200 m (5ª no ranking).

Samira 3ª com o revezamento 4×400 m prata (2) Fotos: Osvaldo F./Contrapé

No Brasileiro Sub-20, categoria acima da sua, realizado em junho de 2019, em Bragança Paulista, sofreu um revés ao cair, na curva, na disputa do revezamento 4×100 m. O time ficou fora da prova e Samira caiu no choro, de dor e tristeza. “Mas meu treinador pediu para eu correr o 4×400 m. Depois que conversou comigo e mostrou o que eu tinha de fazer corri e fomos prata.”

Samira concilia o esporte com a escola – cursa o 9º ano. Além do atletismo gosta de jogar futebol com as amigas, na praça, perto de casa, em Campinas, quando é sua folga. Torce pelo Corinthians, acompanha futebol. É fã da norte-americana Allyson Felix, campeã olímpica. “Ela é forte e tem uma corrida muito bonita.” Gosta de viajar e do ambiente de competição.

O treinador Tiago Florêncio Bueno, que tem o apelido carinhoso de Feijão no meio atlético, disse que Samira ganhou destaque na Escola de Formação do IVCL Orcampi, com a Professora Aline da Silva, sobretudo nas provas de velocidade. É alta, tem 1,70 m, e isso tem ajudado nos 200 m e nos 400 m. “Tem estrutura física boa para a velocidade.”

“É seu primeiro ano na transição”, observa Tiago Bueno, que é também auxiliar do treinador Evandro Lázari. “É uma menina de grupo, que confia no professor, que se entrega para o melhor resultado do time. É muito guerreira como demonstrou no 4×400 m do Brasileiro Sub-20. Teve de abrir o revezamento, uma grande responsabilidade.”

Mas o Brasileiro de Samira é o Sub-18, que será disputado em outubro de 2019. “A expetativa é que ela seja finalista (entre as melhores oito) nos 100 m e nos 200 m também e, no ano que vem, seja medalhista”, planeja o treinador.

Samira também tem perfil para correr os 400 m, mas ainda não tem idade e desenvolvimento físico para suportar o treino nesta distância.  Em provas de potência, como os 100 m e o salto em distância, é mais fácil trabalhar com atletas da faixa etária de Samira. “Tem crianças que aguentam a prova dos 400 m, mas não aguentam treinar. Após os 18 anos, suportam bem.”

A faixa etária é um desafio para os professores da transição, afirma Tiago Bueno, ex-atleta dos 400 m com barreiras. Em todas as provas e em trabalhos de iniciação o principal é saber respeitar o tempo e o desenvolvimento dos atletas. “O resultado nunca surge do dia para a noite”, ensina. Por isso, a importância de projetos de base que tem continuidade.

O IVCL Orcampi conta com o patrocínio da CPFL Energia e o apoio do Instituto CPFL.