cafe filosófico

Paixão e Ódio na Canção

Por Zuza Homem de Mello.

A gama de vertentes na relação amorosa entre dois seres é imensa. De um extremo ao outro, paixão e ódio, encontram-se variados sentimentos relacionados com o amor. Ciúme, solidão, angustia, perda, medo, abandono, dor, sedução, conquista, desejo, posse, traição, dissimulação, saudade e alegria são alguns.

Amor e paixão – Fernando Brant, Marcelo Onofri e participação do curador Zuza Homem de Mello

Amor discreto – Ronaldo Bastos, Marcelo Onofri e participação do curador Zuza Homem de Mello

Amor não Explícito – Herminio Bello de Carvalho, Marcelo Onofri e participação do curador Zuza Homem de Mello

Amores e desamores – com Zuza Homem de Mello e Marcelo Onofri

As letras da canção brasileira espelham uma infinidade dessas nuances inerentes à vida de duas pessoas, seja pelo êxito de uma união, seja pela frustração de um desenlace. Certos versos acabam até se incorporando para sempre às lembranças de um episódio amoroso que pode ter feito parte da vida de qualquer um de nós.

E quem melhor que os letristas da musica popular brasileira para aprofundar com propriedade uma discussão sobre os meandros da mente e do espírito, bem como as razões, por vezes inexplicáveis, do comportamento positivo ou negativo de duas pessoas que experimentaram um caso passageiro ou definitivo de amor?

A eles este novo projeto da CPFL Cultura concede a palavra, a eles é dada a oportunidade de contar o que os levou aos versos de suas canções. Esse é em síntese o alvo de cada um dos quatro encontros do módulo PAIXÃO E ÓDIO NA CANÇÃO.

Tendo como anfitrião o musicólogo e jornalista Zuza Homem de Mello, que apresentará o primeiro encontro focalizando canções do passado, estarão no palco do Café Filosófico três dos maiores letristas da canção brasileira: Herminio Bello de Carvalho, Ronaldo Bastos e Fernando Brant. Cada um penetrará no conteúdo e no processo criativo de suas canções amorosas que serão interpretadas pelo pianista e cantor Marcelo Onofri.

Certamente uma oportunidade única de ouvir versos tão familiares da canção brasileira e compartilhar das reflexões dos que quase nunca tem espaço, os letristas.