O Sexo como Mito | Eliane Robert Moraes
O sexo como mito from cpfl cultura on Vimeo.
Gravado no dia 16/4/2004
A partir da análise do conto Notas Antropofágicas e Cartas de um Sedutor, de Hilda Hilst, Eliane Robert Moraes comenta que a capacidade da fantasia erótica invade outros espaços, de preferência aqueles que são um oposto da atividade erótica, como é o caso da religião. Ainda, segundo sua opinião, a fantasia sexual é dominante, imperialista, colonialista, e coloniza tudo o que está em sua volta. Avança sobre áreas não sexuais, erotizando-as. Outros autores citados por Eliane são Sthendal e Marquês de Sade. Para Stendhal, o amor é um prazer da imaginação, e para Sade, toda felicidade do homem está na imaginação. Na concepção de Eliane, a máxima do erotismo ocidental é: amo, logo penso ou, amo, logo escrevo.
Eliane Robert Moraes: professora de literatura na PUC/SP, crítica literária e autora dos livros Sade: A Felicidade Libertina e O corpo possível.