O comportamento do homem contemporâneo na relação entre os hábitos alimentares, sono e bem – estar
O homem contemporâneo, principalmente no ocidente, tem vivido uma busca desenfreada pela competitividade em praticamente todos os setores de suas vidas. Isso vale também para os filhos, que desde a infância são incentivados, as vezes de forma irresponsável, a alcançarem sucesso e se tornarem um dia pessoas bem sucedidas.
Tais fatos, associados a crise e o meio ambiente, tem levado o homem de hoje a deixar cada vez mais de lado um conceito tanto citado em determinadas filosofias orientais que é o hábito de escutar o corpo. Estamos cada vez mais perdendo a sintonia com nosso corpo, pois este fala conosco através de sinais e sintomas, por mais sutis que sejam. Ao entrarmos nessa roda desenfreada de buscar sempre mais sem pensarmos nas conseqüências, paramos de escutar o corpo, paramos de perceber a necessidade de um repouso após o almoço, de uma atenção maior nos alimentos, de evitar hábitos noturnos prejudiciais o sono, entre tantos outros. Estamos mais para, “se houver algum problema um medicamento resolve”.
Estes hábitos estão levando o homem a um comportamento suicida. Nos eua, especificadamente em nova iorque, um almoço não leva mais que 8 minutos, e geralmente é feito a base de “fast food” pela praticidade, dotados de muitas calorias vazias levando o individuo, cada vez mais, a ficar desprovido de vitaminas e minerais.
O anseio por uma vida bem sucedida, ou o medo de perdê-la, tem feito com que as pessoas levem para a cama os problemas e prováveis soluções do seu cotidiano, deixando a mente sempre no futuro ou no passado se esquecendo do presente.
Tais fatos nos mostram que distúrbios do sono parecem ser uma das maiores síndromes do século xxi, e vem chamando muita atenção de especialistas na área.
Que o homem contemporâneo está vivendo mais a cada década é fato, contudo, será que não estamos diante de idosos cada vez mais doentes necessitados de medicamentos?