Música francesa: do popular à vanguarda
A programação de Música Erudita Contemporânea em maio abordará a música francesa. A proposta do curador Irineu Franco Perpetuo está resumida no nome do módulo musical deste mês: "A França além de Ravel e Debussy". A ideia, segundo Irineu, "é evidenciar algo de sua riqueza sonora, abrangendo do cancioneiro popular às mais radicais tendências de vanguarda, e procurando mostrar que há música na França para além dos nomes (geniais, mas sempre os mesmos a serem tocados por aqui) de Ravel e Debussy."
+ A França além de Ravel e Debussy
Irineu Franco Perpetuo é jornalista, colaborador do jornal Folha de S.Paulo, das revistas Bravo e Concerto, e correspondente no Brasil da revista Ópera Actual (Barcelona). Autor do audiolivro "História da Música Clássica" (Livro Falante), do livro "Cyro Pereira – Maestro" (DBA Editora) e co-autor, com Alexandre Pava, de "Populares&Eruditos" (Editora Invenção), traduziu, diretamente do russo, "Pequenas Tragédias" e "Boris Godunov", de A. S. Púchkin (Editora Globo)
Serviço
Dias 9, 16, 23 e 30 de maio às 20h
Todas as apresentações têm entrada gratuita, com distribuição de ingressos no local, uma hora antes de cada apresentação. A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, bairro Chácara Primavera. Mais informações em nossa programação ou pelo telefone (19) 3756-8000.
“Se a hegemonia política do planeta, ao longo do século XX, esteve depositada em mãos anglo-saxônicas, na esfera cultural a França sempre atuou como um pólo de estímulo, atração e difusão de tendências estéticas de vanguarda. Impressionismo, dadaísmo, cubismo e quantos "ismos" tenham havido na modernidade (e na pós-modernidade) nasceram, floresceram ou foram cultuados na terra da Nouvelle Vague e do Nouveau Roman. Na música, a nação que atraiu Stravinski, Villa-Lobos e Falla foi também uma impressionante usina de criação. A idéia do módulo é evidenciar algo de sua riqueza sonora, abrangendo do cancioneiro popular às mais radicais tendências de vanguarda, e procurando mostrar que há música na França para além dos nomes (geniais, mas sempre os mesmos a serem tocados por aqui) de Ravel e Debussy.”
Irineu Franco Perpetuo