Paulo Caldas estreou na direção de longas-metragens em 1997, co-dirigindo com Lírio FerreiraBaile perfumado, vencedor do Festival de Brasília. Com uma linguagem visual moderna, o filme foi um dos títulos mais elogiados da primeira safra da retomada do cinema brasileiro. Nascido em João Pessoa em 1964, começou a carreira em Pernambuco fazendo curtas-metragens. Em 1981, dirigiu e escreveu seu primeiro trabalho: Frustrações, isto é um super-8. Fez mais sete curtas em diferentes suportes, entre eles: Morte no Capibaribe (1983), Nem tudo são flores (1985), Chá (1987) – prêmio Embrafilme para produção de curta-metragem –, e Ópera cólera (1992). Após a boa recepção de Baile perfumado, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde dirige videoclipes, programas de TV, filmes publicitários e campanhas políticas. Em 2000 lançou seu segundo longa-metragem, o documentário O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas – prêmios de público no Festival de Brasília e no É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários –, codirigido com Marcelo Luna. Para televisão, dirigiu com Lula Buarque de Holanda o documentário Sons da Bahia (2002). Em 2005, coescreveu, ao lado de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, o roteiro de Cinema, aspirinas e urubus, dirigido por Gomes, selecionado para a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes e vencedor do prêmio especial do júri no Festival do Rio. Em 2007, lançou o longa de ficção Deserto feliz, pelo qual ganhou o prêmio da crítica, de melhor diretor e de melhor filme do júri popular no Festival de Gramado, e iniciou a preparação de Amor sujo. |
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