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dez

O menino que mordeu Picasso, com Fábio Espósito e Rodrigo Pavon

  • 10:00

01/12/13 | dom | 10h

Espetáculo: “O MENINO QUE MORDEU PICASSO”

Texto e direção: Marcelo Romagnoli
Elenco: Fábio Espósito e Rodrigo Pavon

Escrito e dirigido por Marcelo Romagnoli, O menino que mordeu Picasso foi livremente inspirado no livro de mesmo nome de Antony Penrose, traduzido por José Rubens Siqueira e editado no Brasil pela Cosac Naify em 2010. O espetáculo narra o encontro de Pablo Picasso com uma criança que frequenta seu ateliê e acompanha seu jeito de pintar.

Haverá ainda uma exposição de reproduções da obra do artista José Pancetti, natural de Campinas, e  um bate-papo com o público sobre o trabalho do artista e as possíveis conexões com a obra de Pablo Picasso.

 

O encontro de uma criança inglesa com um dos maiores gênios da arte do século XX.

Este é o grande acaso que fornece todos os elementos para a criação e adaptação dramatúrgica do livro de Antony Penrose, “O menino que mordeu Picasso”. Picasso era amigo do pai de Tony, também, pintor, Roland Penrose, que veio a se tornar um dos mais conhecidos biógrafos do artista, procurando nas suas origens espanholas a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio.

Em visita à fazenda dos pais do garoto, no condado histórico de Sussex, no sul da Inglaterra, o já consagrado artista espanhol vive dias de anonimato e permite-se brincar, inventar e criar. O contato entre os dois se dá ás voltas com passeios, jogos de máscaras, criações de objetos e esculturas inusitadas – como a de um boneco feito de sucatas – e principalmente com os animais da fazenda.

Mas o grande interesse de Picasso entre os animais foi pelo touro da raça Ayrshire chamado Willian – justamente um touro, que carrega tantos símbolos em toda obra de Picasso, animal raro não só a ele, mas presente em todo imaginário espanhol. No espetáculo, o touro Willian é representado por um boneco, manipulado pelos atores, e atua como representação da força criativa e das origens mais profundas de toda obra do pintor andaluz.

A PARCERIA ATRAVÉS DA INVENÇÃO

 

O Menino que Mordeu Picasso é um espetáculo infantil feito à mão, com estruturas cenográficas manipuladas pelos atores que remetem às obras do pintor Pablo Picasso. A encenação busca a síntese nas imagens para contar a história do menino Tony, o touro William e o visitante Picasso de forma poética, lúdica e divertida.  Ao mesmo tempo,toca de modo artístico em questões da arte, da criação e da convivência e  relacionamento entre gerações, afinadas com a atualidade. O espaço cênico é um grande quadro, um ateliê…

O palco, uma grande arena de invenção, com o cenário criado pela premiada cenógrafa Marisa Bentivegna. A música e a trilha, compostas por Morris Picciotto, são elementos fortes, com o objetivo de sugerir estados emocionais e propor ambientes sonoros, ajudando a criar camadas que possibilitem maior clareza às necessidades da cena, como por exemplo na revoada. Além disso, canções especialmente compostas pretendem reforçar passagens importantes da narrativa. Os próprios atores transformam adereços em personagens e em objetos que recriam obras de Pablo Picasso. É o mesmo segredo que as crianças usam, ao brincar entre si, manipulando e transformando sucata em esculturas.

Com uma linguagem simples e direta, O Menino que Mordeu Picasso cria um universo lúdico e de fantasia para o público, ao mesmo tempo em que discute temas importantes para todas as idades: mundo idealizado & mundo real; reciclagem & criação; imaginação & liberdade; razão & emoção.Toda esta multiplicidade referencial busca experienciar no palco um cruzamento estético e cultural, sem perder as características fundamentais do teatro e sua comunicabilidade com o espectador mirim. Num espírito positivo e alegre, O Menino que Mordeu Picasso quer propõe um olhar feliz, curioso e instigante para filhos e pais do mundo contemporâneo, abrindo uma janela para que ambos se descubram como parceiros, antes de parentes.

SINOPSE – RELEASE 

Escrito e dirigido por Marcelo Romagnoli –  responsável, entre outros, pelos trabalhos do premiado grupo Banda Mirim – O MENINO QUE MORDEU PICASSO foi livremente inspirado no livro de mesmo nome de Antony Penrose, traduzido por José Rubens Siqueira e editado no Brasil pela Cosac-Naify em 2010.

O espetáculo narra o encontro de Pablo Picasso com uma criança que frequenta seu atelier e acompanha seu jeito de pintar.

Em alguns momentos o menino é o próprio artista quando jovem.  A essência da peça pode ser resumida com a citação do próprio Picasso, que disse:

Passei a vida tentando aprender a pintar como uma criança.

A peça foi escrita em 2012 e é para todos os públicos.

No elenco estão Fábio Espósito, ator com grande influência clownesca, com passagem pelo Cirque Du Soleil e com 20 anos de carreira; e Rodrigo Pavon, que veio do grupo paulistano Club Noir.

O cenário – de Marisa Bentivegna – reproduz o atelier de Picasso em Cannes, na França, em 1956 e apresenta diversas obras do artista, num grande jogo de cores.

Os figurinos são de Fábio Namatame e foram pintados à mão.

A trilha original é de Morris Picciotto. Ela brinca com timbres do desenho animado. Em algumas cenas mistura sonoridades espanholas com composições clássicas da vanguarda da época, como Igor Stravinsky.

As máscaras foram criadas por Maria Cristina Marconi, baseadasem esculturas de Picasso.

O menino que mordeu Picasso apresenta elementos e referências que compõem a obra do pintor, fala de criação, da relação de Picasso com a própria infância e com signos marcantes em sua vida, como a figura do touro, das pombas e as lembranças materna e paterna.

A encenação explora as várias possibilidades do encontro, como a relação entre um artista, de olhar maduro, e uma criança, esbanjando criatividade; a sublimação dos elementos cotidianos e a transformação de sucataem arte. O Meninoque Mordeu Picasso pretende, assim, discutir temas importantes para todas as idades: mundo idealizado e mundo real; reciclagem e criação; imaginação e liberdade; razão e emoção.

Ficha técnica:

Texto e direção: Marcelo Romagnoli

Elenco: Fábio Espósito e     Rodrigo Pavon

Cenário e Luz: Marisa Bentivegna

Figurino: Fábio Namatame
Música composta e trilha original: Dr Morris
Máscaras: Maria Cristina Marconi
Assistentes de Cenografia e Pintura: Ayelén Gastaldi e Júlia Saldanha
Cenotecnia: Pigari Cenografia
Assistente de figurinos: Juliano Lopes
Operação de Luz: Antonio Bezerra
Operação de Som: Maria Célia Carvalho
Técnico de gravação de som: YvoUrsini
Programação Visual: João Batista Corrêa + rua6casa9
Fotos: Julieta Bacchin
Produção Executiva: Igor Dib
Produção: Charge Produções Artísticas – Charles Geraldi
Duração: 50 minutos
Faixa etária: Recomendado para crianças a partir de 03 anos.
Tema e Conteúdo: tema livre para todas as idades, conteúdo lúdico e imagético.

Local: Auditório Umuarama/ Instituto CPFL Cultura
Data: domingo, 1 de dezembro de 2013
Horário: 10h
Capacidade: 162 lugares
Classificação Etária: livre
Entrada: Entrada gratuita, por ordem de chegada, com distribuição de ingressos uma hora antes de cada sessão (4 ingressos por pessoa)
Informações: CPFL Cultura (19) 3756-8000 ou em www.cpflcultura.com.br