Café Filosófico
24
out

gravação: “like ou delete – o amor pode ser virtual?”, com tatiana paranaguá 

  • instituto cpfl e youtube do café
  • 19:00

24/10 | qui | 19h
“Like ou delete” – O amor pode ser virtual?
com Tatiana Paranaguá, psicóloga

Seguindo a ideia junguiana de que tudo aquilo que é luminoso guarda em sua sombra o seu oposto destrutivo sugerimos que a tecnologia digital não é boa ou ruim em si mesma, mas certamente possui duas faces, uma sombria e outra luminosa, exibindo hora uma, hora outra, de acordo com o humano que a concebeu e dela faz uso. No campo amoroso a tecnologia tanto pode aproximar quanto afastar os amantes, e mais, pode acabar criando vínculos fantasmas, relações nas quais as pessoas que antes ainda eram objetos são agora reduzidas a dados voláteis que somem magicamente ao som de um click. Diante disto nos resta a pergunta: O amor pode ser virtual? 

Sobre à serie: “Gozai por nós”: A inteligência artificial entre nós
Curadoria: Alfredo Simonetti

No início a tecnologia construiu máquinas para substituir nossos músculos, em seguida criou equipamentos para substituir nossos sentidos, depois fez o computador para substituir nossa inteligência, e agora está prestes a inventar alguma coisa que substitua nossa subjetividade. Este próximo passo da tecnologia está nos levando da Inteligência Artificial para a Subjetividade Artificial.  

Com esta expressão “Subjetividade Artificial” queremos designar a subjetividade humana modulada por algum dispositivo tecnológico, e ao mesmo tempo nomear o campo de estudos que se dedica a descrever e teorizar sobre estes fenômenos. Quando a Inteligência Artificial ultrapassa as funções cognitivas e toca a vida afetiva das pessoas, então falamos em Subjetividade Artificial .