Café Filosófico
23
maio

gravação: eu sou uma farsa – a síndrome de impostora, com gabriela sayago

  • instituto cpfl e youtube do café
  • 19:00

23/05 | qui | 19h
Eu sou uma farsa – a síndrome de impostora
Com Gabriela Sayago, psicóloga
 

Somos fruto de uma cultura que sempre deixou nós mulheres à margem, que nos dizia que “não estávamos à altura de…”, “não era o nosso lugar”, que “não éramos merecedoras de fato”… tanto que acabamos incorporando em nós esta “não suficiência“. E esta angústia hoje tem nome. Se você é uma mulher e está inserida no mercado de trabalho, há (pelo menos) 75% de chance de ter se sentido uma fraude em algum momento na sua carreira. O fenômeno chamado “síndrome da impostora”, estudado pela psicologia desde 1990, mostra que em situações como promoções, entrevistas, feedbacks, reuniões ou apresentações, a maioria das mulheres lutam com a angustiante sensação de que “serão descobertas” por “não serem merecedoras do cargo que ocupam”. Apesar de comum, esse fenômeno não pode ser considerado normal, precisa ser exposto e trabalhado. A ideia é que o autoconhecimento auxilie na desconstrução do pensamento, restabelecendo a necessária autoconfiança. 

> Entrada gratuita no estúdio do Café, por ordem de chegada, a partir das 18h. Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, Campinas/SP.

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Série:
Novas mulheres, antigos papéis

Diversas foram as transformações sociais e culturais que vivemos com relação às mulheres ao longo da história. Igualdade de gênero, tomada de espaço no ambiente de trabalho, na política, reconhecimento do invisível trabalho de cuidar… são algumas das conquistas e direitos que as mulheres vêm conseguindo à custa de muitas lutas e posicionamentos. As mulheres se reinventam, se repensam, se empoderam. São indiscutivelmente novas mulheres, buscando novos espaços e liberdades. Mas ainda hoje há resistências e obstáculos. Como a sociedade e as instituições têm lidado com tudo isso? Como as próprias mulheres se relacionam no caminho do sucesso? Acreditamos que somos capazes e merecedoras? E ainda: quanto dessas conquistas e desejos são de fato nossas de hoje, e quanto que são sonhos e traumas carregados de nossas antepassadas? 

Novas mulheres, antigos papéis – curadoria de Luna Lobão, que convida palestrantes mulheres que se propõem pensar na mulher de hoje, na reescrita da história por lentes femininas, nas possibilidades futuras e tudo aquilo que já não cabe mais na questão de gênero.