café na TV | Cartografias da masculinidade, com Pedro Ambra
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Estreia na TV da versão editada da palestra de Pedro Ambra no módulo “O que é ser homem? Cartografar as masculinidades”, gravado em agosto de 2024.
Assista à edição na íntegra no canal do YouTube.
Cartografias da masculinidade, com Pedro Ambra #aovivo
Sinopse:
Nesta palestra discutiremos as articulações entre as experiências subjetivas da masculinidade e suas constituições sociais. A ideia de que a masculinidade estaria em crise será analisada à luz da ideia de “mito viril”, que é basilar tanto no inconsciente de homens quanto na própria narrativa moderna sobre a masculinidade perdida do passado. A heterossexualidade pressuposta na masculinidade que se contrapõe tanto a mulheres quanto à população LGBTQIA+ produz uma espécie de apagamento da própria identidade masculina, que se confunde com o universal do sujeito. O distanciamento dos homens da própria reflexão sobre sua masculinidade não é apenas um viés subjetivo e filosófico, mas tem impacto político em discursos masculinistas de ressentimento, como os incels, no campo da saúde coletiva com as dificuldades de aderência da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) e formas de sofrimento mental específicas desta população.
Minibio:
É professor do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Docente Colaborador e Orientador no Programa de Pós-graduação do Departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutorando do Programa de Fixação de Jovens Doutores (Fapesp/CNPq). É autor das obras “O ser sexual e seus outros: gênero, autorização e nomeação em Lacan” (Blucher, 2022), “O que é um homem? Psicanálise e história da masculinidade no Ocidente” (Annablume, 2015), “L’être sexué chez Lacan : normativité, genre et autorisation” (Generis, 2020) e organizador dos livros “Histeria e gênero: o sexo como desencontro” (nVersos, 2014), “Cartografias da Masculinidade”(Cult, 2021), “Provocações para a Psicanálise no Brasil – Racismo, políticas identitárias, violências e colonialismo” (Zagodoni, 2021) e “As subversões do erótico” (Cult, 2022).