cafe filosófico

Espalhe Drummond

Por Maria Cládia Miguel

Drummond está nos cheiros, sabores, saberes de Paraty. Logo sob a luz do amanhecer, a cidade vislumbra a poesia que cruza esquinas, cai em penca das árvores, é servida de bandeja misturada à gastronomia cheia de temperos e exotismo. “Tudo que se come, tudo se comunica, tudo, no coração, é ceia”, vem escrito, delicadamente, em guardanapos com o desenho do homem atrás dos óculos. Ao revisitar o poeta “gauche”, a 10ª edição da Flip traz imagens que compõem uma relação afetiva da cidade com a lírica de Drummond.

Às margens do rio Perequê-Açu, no centro histórico, nas calçadas irregulares, nas conversas noturnas, sua poesia é fisgada desse mar de palavras.

“Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão.”
E tudo isso bota a gente comovida como o diabo.

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