Cinema

maio: ciclo sobre violência

cinecpfl apresenta, dentro da mostra cinema e reflexão:

03/05 |qua| 19h
La Playa, de Juan Andrés Arango Garcia
(“La Playa D.C.”, Colômbia/Brasil/França, 2012, 90 min, 16 anos)
Com Luis Carlos Guevara, Jamés Soli e Andrés Murillo. Tomás é um jovem afro-colombiano que teve de fugir de sua aldeia, no litoral do país, por causa da guerra. Agora vive em Bogotá, uma cidade conservadora e com uma elite branca predominante. Quando Jairo, seu irmão mais novo e viciado em drogas, desaparece, ele sai de casa para procurá-lo. Através de sua jornada pelas ruas da capital, Tomás está motivado a lutar por um espaço e traçar seu próprio caminho na metrópole hostil. Selecionado para o Festival de Cannes; vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Lima; melhor filmeno Prêmio Macondo (Colômbia).

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04/05 | qui| 19h
7 Caixas, de Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori
(“7 Cajas”, Paraguai/Espanha, 2012, 105 min, 14 anos)
Com Celso Franco, Víctor Sosa, Lali González e Nico García. Um jovem trabalha em um mercado na cidade de Assunção, no Paraguai. Ele quer comprar um celular, mas como não tem dinheiro, acaba aceitando fazer a entrega de sete caixas em troca de 100 dólares. A partir deste momento, passa a correr perigo de vida. Vencedor do prêmio do público no Festival de Miami; prêmio do júri da juventude no Festival de San Sebastián; melhor roteiro no Festival Digital Skip City (Japão); prêmio Nueva Vision no Festival de Santa Barbara (EUA); melhor filme estrangeiro de língua espanhola pela Associação de Críticos da Argentina.

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10/05 | qua | 19h
Cativas: pesas pelo coração, de Joana Nin
(Brasil, 2013, 77 min, 12 anos)
A história de sete mulheres livres que se mantêm cativas em nome do amor. Apaixonadas por presidiários, elas vivem as limitações do relacionamento e a esperança de um dia constituir uma família do lado de fora. O filme investiga como são estes casamentos, o que eles são capazes de construir ou destruir na vida delas. O universo destas mulheres é visto por meio de relatos emocionados, cartas carinhosamente decoradas e um acesso privilegiado à intimidade dos casais. Vencedor de menção honrosa do júri de documentários no Festival do Rio.

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11/05 | qui | 19h
Heli, de Amat Escalante
(“Heli”, México/Holanda/Alemanha/França, 2013, 105 min, 18 anos)
Com Armando Espitia, Andrea Vergara e Linda González. Em Guanajuato, no México, uma garota de 12 anos está namorando às escondidas com um jovem recruta. Este a pressiona sem sucesso para que tenham relações sexuais. Um dia, ele esconde na caixa d’água da casa dela alguns pacotes com cocaína, que deveriam ter sido queimados pelo exército. Sua ideia é vender a droga e, deixarem a cidade e se casarem. Entretanto, os militares que desviaram a droga descobrem quem roubou os pacotes. Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes; melhor filme e prêmio da crítica cubana no Festival de Havana; melhor direção nos prêmios Ariel; melhor filme no Festival de Lima; melhor filme internacional no Festival de Munique; prêmio Louve d’Or no Festival de Montréal; prêmio Cine Latino no Festival de Palm Springs.

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17/05 | qua |19h
Sessão do Realizador
pré-estreia, com presença do diretor Pedro Marques e do crítico Jean-Claude Bernardet
A destruição de Bernardet, de Cláudia Priscilla e Pedro Marques
(Brasil, 2016, 72 min, 12 anos)
Jean-Claude Bernardet, o maior crítico de cinema vivo do Brasil, se reinventa através da sua própria destruição. O filme, que transita entre a ficção e o documentário, utiliza dispositivos inusitados para acionar a memória da personagem e narrar a trajetória de um intelectual que se transforma em ator aos 70 anos. Não se trata de uma biografia convencional e sim de um projeto construído com o próprio personagem ao longo da filmagem. Um ensaio sobre a apropriação do próprio corpo na velhice. Com participação dos cineastas Cristiano Burlan e Tata Amaral.Selecionado para os festivais de Locarno e de Brasília.

Confira o trailer aqui.

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18/05 | qui| 19h
Sem Pena, de Eugênio Puppo
(Brasil, 2014, 87 min, 12 anos)
A população carcerária brasileira é uma das maiores do mundo e continua crescendo. No filme, detentos, juízes e filósofos falam sobre a sua visão da prisão e suas experiências com o tema, revelando medos, preconceitos e equívocos. Vencedor do prêmio do público no Festival de Brasília; melhor documentário segundo a crítica no Festival Sesc Melhores Filmes; melhor filme, melhor direção e melhor fotografia no Guarnicê Festival de Cinema; menção honrosa no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa.

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24/05 | qua | 19h
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós
(Brasil, 2014, 93 min, 12 anos)
Com Marquim do Tropa, Shockito, Dilmar Durães e Gleide Firmino. Tiros em um baile de música black na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva. Vencedor dos prêmios de melhor filme, melhor ator, melhor direção de arte, Prêmio Canal Brasil, prêmio da crítica e Prêmio São Saruê da Federação de Cineclubes no Festival de Brasília; selecionado para o Festival de Roterdã; melhor filme no Festival de Mar del Plata; melhor filme no Festival do Uruguai; prêmio especial do júri no Festival de Cartagena de Índias; menção honrosa no Festival Unam (México); melhor filme, melhor ator, melhor montagem, melhor captação de som e melhor edição de som na Mostra Brasília do Festival de Brasília.

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25/05 | qui | 19h
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles – baseado no livro de Paulo Lins
(Brasil, 2002, 130 min, 16 anos)
Com Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Douglas Silva, Seu Jorge e Alice Braga. Passado na Cidade de Deus, bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, por muito tempo, considerado uma das regiões mais perigosas da cidade. Conta a história de um garoto chamado Buscapé desde sua infância, nos anos 1960, até o final dos anos 1970, dando uma ideia da criação das favelas, da origem do tráfico de drogas e de sua relação no dia a dia dos moradores. Indicado aos prêmios Oscar© nas categorias de melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor montagem e melhor fotografia; selecionado para o Festival de Cannes; vencedor dos prêmios de melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia, melhor som e melhor montagem no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; melhor montagem nos prêmios BAFTA; melhor filme e melhor direção no Festival de Cartagena; prêmio do público no Festival de Guadalajara; melhor ator, melhor fotografia, melhor montagem, prêmio da crítica internacional e prêmio da crítica cubana no Festival de Havana; melhor direção no Festival de Marrakech; melhor filme de língua estrangeira pela Associação dos Críticos Cinematográficos de Nova York.

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Sessão Debate: com presença do escritor Paulo Lins e do cineasta Kiko Goifman
31/05 | qua |19h
Atos dos Homens, de Kiko Goifman
(Brasil, 2006, 76 min, 14 anos)
O que seria um documentário sobre sobreviventes de vários massacres no Brasil se transformou em um raio X da violência na Baixada Fluminense (RJ). Em 31 de março de 2005, um mês antes do início das filmagens, um massacre nas cidades de Nova Iguaçu e Queimados mudaria profundamente o argumento do projeto. A realidade tão próxima fez com que o foco fosse direcionado ao cotidiano dos moradores daquela região: a profunda desigualdade social e a banalização da morte, que se transforma num modo corriqueiro de resolução de conflitos. São abordados ainda o extermínio, os matadores e o desejo de viver dos moradores da Baixada Fluminense. Vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival dos Três Continentes de Nantes (França); selecionado para o Festival de Berlim.

Confira o trailer aqui.

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as sessões ocorrem na sala umuarama, no instituto cpfl. a entrada é gratuita, com retirada de ingresso a partir das 18h (2 ingressos por pessoa).