Café Filosófico CPFL na TV Cultura estreia nova série sobre tecnologia e infância
Como as histórias fortalecem a mente infantil e juvenil numa era de incertezas
Curadoria de Ilan Brenman
O Café Filosófico CPFL é o broadcast de reflexões produzido pelo Instituto CPFL em múltiplos formatos, como palestras, lives e programas de televisão. A série Como as histórias fortalecem a mente infantil e juvenil numa era de incertezas será exibida na TV Cultura aos domingos, às 19h. Os episódios também são publicados e permanecem no canal do Café no Youtube.
A percepção no mundo contemporâneo é a de que nunca estivemos tão tecnológicos, acelerados e, para alguns, tão evoluídos. Ao mesmo tempo que temos um mundo congelado em antigos conflitos, guerras e crises humanitárias. As consequências do afogamento digital e do esfarelamento das certezas têm provocado uma epidemia na saúde mental, principalmente em crianças e jovens.
Episódio 1
10/03 | dom | 19h | na TV Cultura e no canal do Café no Youtube
Como as histórias fortalecem a mente infantil e juvenil, com Ilan Brenman
O desenvolvimento acelerado vivido na contemporaneidade e o ambiente digital de informações e conteúdos dispersos têm afetado as gerações que nascem nessa realidade. É um mundo de transformações diárias, que ao mesmo tempo que oferece futuros e possibilidades, traz também incertezas, receios e anseios. Que consequências isso tem gerado na saúde mental das pessoas e principalmente dos jovens e crianças? O psicólogo e escritor Ilan Brenman nos convida a refletir de que maneira as nossas narrativas e histórias podem trazer ao ser humano o sentimento de pertencimento, de um lugar, uma família ou uma sociedade. Em um passeio sobre a história das histórias, esse programa debate sobre linguagem, escrita, valores e expressões. Afinal, o que as histórias são capazes de nos ensinar e nos fazer sentir?
Episódio 2
17/03 | dom | 19h | na TV Cultura e no canal do Café no Youtube
Bullying e cyberbullying: qual o papel da escola?, com Thaís Bozza
Muito se tem ouvido falar sobre bullying. Se quisermos tratar desse problema, o primeiro passo é compreendê-lo. E, ao contrário do que alguns adultos podem pensar, o bullying é um grave problema, que traz consequências profundas para as crianças e adolescentes. Para deixar a questão ainda mais complicada, o bullying também entrou na era digital, extrapolando o mundo físico e se espalhando pelo mundo virtual. Thais Bozza, dra em educação, discute formas de lidar com esse problema em tempos de redes sociais e constante presença online.
Episódio 3
24/03 | dom | 19h | na TV Cultura e no canal do Café no Youtube
Afeto e luto na era digital, com Gabriela Casellato
Quais caminhos para entender o luto? Muitos são os fatores capazes de influenciar a nossa compreensão do luto como contexto familiar, cultural, social. Mas para além de seres sociais, somos seres biológicos. Entender o funcionamento do nosso cérebro torna-se imprescindível para pensar o processo de luto e os modos como estruturamos nossa vida após uma perda. Nesse programa, a psicóloga Gabriela Casellato nos ajuda a entender como buscamos nos sentir seguros e protegidos, como nossos vínculos são construídos e de que maneira esses fatores são determinantes para compreender de que maneira enfrentamos as adversidades da vida e como lidamos com os medos e a morte. Em um momento de perda e de dor, de que forma a tecnologia é capaz de nos ajudar? Quais os benefícios, os riscos e os cuidados que devemos ter ao lidar com a internet?
Episódio 4
31/03 | dom | 19h | na TV Cultura e no canal do Café no Youtube
O impacto das histórias na experiência de guerra vivida pelas crianças, com Adriana Carranca
Com o que podem sonhar as crianças e jovens dos territórios em guerra e de crise humanitária e dos direitos civis? Como ficam os cuidados com a saúde mental nos lugares onde a sobrevivência física é mais urgente? A jornalista Adriana Carranca viveu de perto a realidade do Afeganistão, de Gaza, Paquistão, Irã, Síria, entre outros territórios em conflitos, e ajudou a contar a história de meninas que vivem nesses lugares, como Malala, do Paquistão as as afegãs Meena, Shamsia e Sadaf. Adriana acredita que ouvir essas histórias também nos ajuda a compreender a nossa própria realidade. Esse programa mostra como a transmissão de história é um instrumento de sobrevivência psíquica em territórios de violência e devastação.