A crise e a atualização das relações amorosas
Os casais do mundo globalizado dispõem das sabedorias do Ocidente e Oriente para suportar oscilações e percalços. Mesmo assim, há momentos em que o estresse de uma crise parece demandar mais do que se pode combater, ou estimar apenas uma saída mágica.
Um problema difícil prossegue ameaçador à medida que não tem solução. A ambiguidade sustenta o clima estressante, o panorama sombrio. Por vezes, é melhor um resultado ruim, frustrante, do que a indefinição.
A crise atual perturba as pessoas em geral e nem existe um consenso sobre suas causas. Sua essência projeta-se como um fato econômico. Ou seria financeiro? Os efeitos são mais claros: o sofrimento é generalizado.
E como ela repercutiria no amor, nos vínculos e relacionamentos afetivos e eróticos?
As relações amorosas são instáveis e sensíveis. Os pares tentam garantir o sexo seguro em oportunidade frugal. E, nos vínculos estáveis, anseiam pelo compromisso, algo que formalize a união, o certificado do casamento, o pacto de fidelidade. Mas a dinâmica de hoje tem solicitado mais resiliência da individualidade do que do casal.
Este programa de quatro Cafés Filosóficos debaterá essas perspectivas e alternativas, refletindo sobre o conforto das idealizações, o impacto das verdades, a objeção aos instintos, a natureza concreta dos sentimentos e a abstração dos romances.