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CPFL Jovem Geração abre novos caminhos para jovens de Jundiaí

Iniciativa apoiada pelo Instituto CPFL oferece aulas gratuitas de música e já transforma a vida de 64 crianças e adolescentes na cidade; ainda há vagas para novos alunos

Todas as tardes, o quarto de Lídia Emanuele da Silva Santos, de 11 anos, é ocupado pelo som delicado da flauta doce. Quando fecha a porta, a estudante mergulha em ensaios que podem durar horas, treinando notas que depois apresenta com orgulho à família. A paixão pela música tem raízes familiares. Com uma pitada de admiração, ela conta que a avó, que toca acordeom desde pequena, e os primos, que aprenderam outros instrumentos em aulas na igreja, ajudaram a despertar o interesse dela por esse universo.

“Eu já gostava de música por conta da minha família, mas o projeto Bom de Tom abriu novas oportunidades. Sempre que fico ansiosa, tocar me ajuda a me acalmar. Eu pretendo continuar estudando música por muitos anos ainda”, conta Lídia, que desde o início do ano participa das aulas de ukulelê e, mais recentemente, começou também a estudar flauta.

O Bom de Tom é uma iniciativa realizada pela Goall Impacto Social, em Jundiaí, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CPFL Energia e apoio da State Grid Brazil Holding S.A. e do Instituto CPFL. As atividades, que começaram no início do ano na EMEB Professor Luiz Biela de Souza, reúnem, atualmente, 64 crianças e adolescentes em turmas no contraturno escolar, com encontros duas vezes por semana.

Com capacidade para atender 144 crianças e adolescentes, com idades entre sete e 14 anos, o Bom de Tom ainda tem 80 vagas disponíveis para as aulas de flauta doce e ukulelê. Os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp (11) 98204-1289. Além do acesso aos instrumentos, os alunos recebem camiseta personalizada e lanche a cada aula, fortalecendo o vínculo e o sentimento de pertencimento ao projeto.

Mais do que ensinar música, o projeto, que integra a frente CPFL Jovem Geração, do Instituto CPFL, aposta no desenvolvimento integral dos participantes, estimulando disciplina, concentração, trabalho em equipe e criatividade. “As crianças vêm apresentando um desenvolvimento bastante perceptível. Hoje já tocam pequenas músicas, conhecem notas, figuras musicais e começam a ler partituras. A evolução vai além da técnica, é também no comportamento e na forma como aproveitam o tempo de aula”, observa o professor de flauta, Mateus Messias.

O colega Rick Barros, responsável pelas turmas de ukulelê, reforça o impacto do trabalho em grupo: “A música é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. Ao mesmo tempo em que aprendem a tocar, as crianças vivenciam valores como respeito, solidariedade e cooperação, essenciais para a vida em comunidade.”

A mãe de Lídia, Léia Inácio da Silva Santos, já percebe mudanças no dia a dia da filha. “Ela ficou mais calma, mais sorridente e presente depois que começou a participar do projeto. Por enquanto, ela diz que quer apenas continuar estudando música, sem seguir carreira na área. Mas, se ela mudar de ideia e quiser se tornar musicista um dia, eu super apoio, pois dá para ver o quanto ela gosta, o quanto se dedica e como faz bem para ela”, conta Léia.

O impacto gerado pelo Bom de Tom faz parte de uma iniciativa bem maior. Atualmente, o Instituto CPFL apoia 16 projetos de iniciação musical em três estados do Brasil (São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul). No estado paulista, sete cidades contam com projetos na área (Araçatuba, Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, Taquarituba e São José do Rio Pardo). Juntas, as iniciativas na área musical apoiadas pela frente CPFL Jovem Geração beneficiam cerca de 3,5 mil crianças e adolescentes só no estado de São Paulo. Só este ano, 51% dos projetos apoiados pela frente são na área musical.

“Essa iniciativa representa a nossa crença de que transformar vidas passa por oferecer experiências que, muitas vezes, não fariam parte da realidade desses jovens. Quando uma criança tem acesso a um projeto como o Bom de Tom, ela amplia suas perspectivas de futuro, fortalece vínculos comunitários e descobre em si mesma potenciais que vão muito além da sala de aula”, afirma Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL.

Teatro Polytheama

A trajetória da Lídia Emanuele e de todos os seus colegas do projeto Bom de Tom ganhará uma vitrine especial no próximo dia 6 de novembro, quando eles farão uma apresentação no Teatro Polytheama, em Jundiaí, diante de cerca de 1,2 mil pessoas que devem assistir à edição especial do Café Filosófico CPFL, que ocorrerá na cidade. A apresentação será a abertura da palestra ministrada por Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho sobre “O valor e sentido da vida”.

Para a estudante, que já encontrou na música um refúgio e um espaço de expressão, será mais um passo no caminho de descobertas proporcionado por essa experiência coletiva.

Serviço:

Projeto Bom de Tom 

Inscrições para aulas de flauta e ukulelê – 

Contato: 11 98204-1289 (falar com Marina Sanches)