gravação: vida hiperconectada – quem aguenta? com paulo dalgalarrondo
- instituto cpfl e youtube do café
- 19:00
31/10 | qui | 19h
Vida hiperconectada – quem aguenta?
com Paulo Dalgalarrondo , psiquiatra
Os diferentes modos de representação do sofrimento mental que cada cultura desenvolve tem sido objeto de interesse da psicopatologia. Os pesquisadores têm investigado em que grau os transtornos mentais clássicos (depressão, esquizofrenia, fobias e etc...) variam de um contexto cultural para outro, e se existem transtornos específicos de uma dada cultura. As comparações têm sido feitas entre dois polos, as sociedades industrializadas e as sociedades rurais, aqui queremos acrescentar um terceiro polo, as sociedades pós-modernas altamente digitais, como a nossa... Queremos saber se existe mesmo uma sofrimento mental especifico da pós-modernidade, e se existem doenças mentais provocadas, ou pioradas pelo excesso de vida digital quem ora experimentamos. Também queremos investigar de que forma o contexto sociocultural brasileiro atravessado pela cultural digital oferece formas particulares de organização do sofrimento mental, por exemplo, o que explica o fato de o Brasil ser considerado pela Organização Mundial de Saúde o país com mais pacientes diagnosticados com transtornos de ansiedade? Por que somos tão ansiosos assim?
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Sobre à serie: “Gozai por nós”: A inteligência artificial entre nós
Curadoria: Alfredo Simonetti
No início a tecnologia construiu máquinas para substituir nossos músculos, em seguida criou equipamentos para substituir nossos sentidos, depois fez o computador para substituir nossa inteligência, e agora está prestes a inventar alguma coisa que substitua nossa subjetividade. Este próximo passo da tecnologia está nos levando da Inteligência Artificial para a Subjetividade Artificial.
Com esta expressão “Subjetividade Artificial” queremos designar a subjetividade humana modulada por algum dispositivo tecnológico, e ao mesmo tempo nomear o campo de estudos que se dedica a descrever e teorizar sobre estes fenômenos. Quando a Inteligência Artificial ultrapassa as funções cognitivas e toca a vida afetiva das pessoas, então falamos em Subjetividade Artificial .