Agenda de maio dos episódios do Café Filosófico CPFL na TV Cultura
O Café Filosófico CPFL é o broadcast de reflexões produzido pelo Instituto CPFL em múltiplos formatos, como palestras, lives e programas de televisão. No mês de maio, a agenda exibe dois episódios da série Humanismo no século XXI: entre individualidade e individualismo, que teve curadoria do rabino Nilton Bonder, e dois episódios da série Inteligência Artificial: submissão e subversão, que teve curadoria da artista digital e crítica de arte, Giselle Beiguelman. Os episódios são exibidos na TV Cultura aos domingos, às 19h. Os episódios também são publicados e permanecem no canal do Café no Youtube.
Série: Humanismo no século XXI: entre individualidade e individualismo
Curadoria: Nilton Bonder, rabino.
05/05 | dom | 19h
Liberdade religiosa: direitos humanos e estado laico, com Ivanir dos Santos, babalaô.
Ideias como liberdade e direitos universais são a base estrutural da nossa sociedade. Acredita-se que todos devam ser iguais perante a lei, ter sua individualidade respeitada e garantidos os seus direitos, mas não é sempre que vemos isso acontecer na prática. O Brasil é um país enorme e a diversidade é marca do nosso povo, mas essa riqueza de nossa diversidade cultural não é devidamente reconhecida e, em muitos casos, nem mesmo considerada. Entender as origens do nosso pensamento colonialista e de que modo isso influencia e molda o comportamento atual se faz necessário para entender como lidamos e enxergamos o outro, sua fé, religião e crenças. Conhecer o contexto do passado pode nos auxiliar a entender os motivos pelos quais ainda hoje temos tanta discriminação religiosa, e preconceitos, e de que forma a política e o Estado são capaz de intervir nesse campo. Como combater então a intolerância religiosa para conviver de forma respeitosa? Quais os caminhos para o diálogo verdadeiro?
12/05 | dom | 19h
Liberdade e felicidade: promessa e problema, com Sérgio Fausto.
O que é um indivíduo? Essa parece uma pergunta simples, mas não é: um indivíduo é definido a partir de um contexto social, de um momento histórico e de uma cultura. E própria ideia de indivíduo foi construída através de revoluções e movimentos históricos complexos. Sendo assim, ela não é estática. Durante muito tempo, nosso papel na sociedade e no mundo eram determinados pelo Estado, pela Igreja e pela própria estrutura social. Mas isso mudou. Cada um se tornou responsável por seu próprio destino. Ganhamos em liberdade, é claro; mas também recebemos uma grande responsabilidade, e uma grande angústia. Como existir nesse mundo? E como agir nele? Essas são algumas das questões que Sérgio Fausto discute neste Café.
Série: Inteligência Artificial: submissão e subversão
Curadoria: Giselle Beiguelman, artista digital e crítica de arte.
A Inteligência Artificial traz possibilidades inéditas de controle da sociedade, mas abre também novos caminhos de criação artística e crítica. Neste módulo, artistas e pesquisadoras discutem seus vieses racistas, seus impactos nas indústrias criativas e, sobretudo, como a arte tensiona e se apropria de seu repertório tecnológico.
19/05 | dom | 19h
A era das IAs: memórias, arquivos e apagamentos, com Giselle Beiguelman, artista digital e crítica de arte.
A evolução tecnológica é algo tão parte de nossa história a ponto de ser indissociável dela. E a cada avanço tecnológico a humanidade sofreu mudanças, para o bem e para o mal, assim também é na era da inteligência artificial. A professora de arquitetura e artista visual Giselle Beiguelman nos propõe questionamentos importantes sobre esse estágio tecnológico onde as máquinas chegaram a um ponto de reproduzir quase com perfeição as características e habilidades humanas e conseguem até trazer à vida pessoas que já se foram, através de hologramas e técnicas semelhantes. Quando essa inteligência crescente das máquinas nos beneficia e quando nos amedronta e ameaça?
26/05 | dom | 19h
Máquinas de visão e controle, com Fernanda Bruno, pesquisadora de comunicação e cultura.
As tecnologias de reconhecimento facial e de videovigilância cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano, câmeras alinhadas com a inteligência artificial são usadas para lerem o nosso rosto e para registrarem os nossos passos. Fernanda Bruno, pesquisadora de tecnologia, apresenta esse universo em crescimento e suas possibilidades de uso na segurança pública, nas lutas sociais, na nossa vida privada e até nas artes. E debate os paradoxos destas ferramentas, já que elas podem tanto ampliar o nosso olhar, corrigir pontos cegos da humanidade quanto colocar em risco a nossa privacidade e liberdade de ir e vir. A mesma tecnologia inteligente que registra crimes podem reproduzir injustiças na hora de julgá-los; as mesmas lentes que trazem visibilidade para grupos invisíveis, podem ajudar a reproduzir preconceitos e perpetuar exclusões.