Café Filosófico
19
out

gravação: máquinas de visão e controle, com fernanda bruno

  • instituto cpfl e youtube do café
  • 19:00

19/10 | qui | 19h
Máquinas de visão e controle
Com Fernanda Bruno

Diante da multiplicidade de máquinas e de modos de ver no contemporâneo, que definição de vigilância nos orienta? De que vigilância estamos falando? As abordagens que nos são familiares permitem apreender o que está em curso ou será preciso propor novos termos? Tais questões são recorrentes na reflexão sobre um processo que não apenas está em andamento, como ganha amplitude e complexidade em ritmo acelerado, exigindo uma revisão constante de nossas perspectivas. Somos frequentemente interpelados pela aparição de tecnologias, práticas, apropriações, sejam elas individuais, coletivas, corporativas, requerendo diversos deslocamentos: conceituais, metodológicos, estéticos, cognitivos, políticos, subjetivos. 

> Entrada gratuita no estúdio do Café, por ordem de chegada, a partir das 18h. Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, Campinas/SP.

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Série:
Inteligência Artificial: submissão e subversão 

Nesta série do Café Filosófico CPFL, quatro artistas discutem os vieses racistas da Inteligência Artificial, seus impactos nas indústrias criativas e como a arte tensiona e se apropria da tecnologia, abrindo também novos caminhos de criação artística e crítica.  

O uso de inteligência artificial vem borrando as fronteiras entre a realidade e a ficção, tornando cada vez mais difícil verificar a legitimidade de fotos e vídeos. Enquanto ainda se debate a ética da manipulação digital, programas inventam imagens verossímeis, com consequências políticas e sociais imprevisíveis.  

É improvável que as IAs sejam capazes de controlar nosso olhar no sentido de nos forçar fisicamente a olhar para algo. No entanto, as técnicas de visão computacional baseadas em inteligência artificial podem influenciar o que vemos, no que prestamos atenção e como moldamos a visualidade.  

Essas questões apontam tanto para uma cultura visual que se expande a partir de parcerias inéditas entre humanos e máquinas, como também evidenciam os riscos de um condicionamento tal em que só enxergaremos aquilo que a visão computacional pré-determinar.