velhice: potência de vida ou sinônimo de “lixo social”? com ruth lopes (versão completa)
Culturas menos consumistas podem acolher e lidar de uma forma menos assustadora com a finitude, afirmou a psicóloga e doutora em saúde pública Ruth Lopes durante o Café Filosófico CPFL sobre “Velhice: potência de vida ou sinônimo de “lixo social”?”
O debate encerrou o ciclo sobre “A lógica da exclusão e os desafios da ‘ecologia humana’”, que contou com a curadoria do psicólogo Claudio Mello Wagner.
Segundo Ruth Lopes, é preciso pensar em diferentes formas de atender as pessoas que envelhecem no mundo atual. “Os velhos hoje não ficam naqueles lugares que lhe são designados. Isso requer atenção.”
Entre essas novas formas de atendimento estão a inclusão no mercado de trabalho e a circulação pelos espaços públicos. Ela como exemplo a figura dos “office-old” – idosos que trabalham como office boy.
“Se as pessoas idosas se sentem incluídas, elas adoecem menos”, disse a especialista.
No encontro, a psicóloga lembrou que a pirâmide demográfica no Brasil é similar à da Europa, mas a visibilidade dos idosos não é igual.
Ela defendeu ainda a necessidade de se pensar em como fazer chegar o que está fora para dentro da casa dos idosos. “Se elas dizem que não aguentam ficar em determinados ambientes, é preciso respeitar.”
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