4 vídeos

sociedade pós-tradicional: que sociedade é esta?

com curadoria de milton lahuerta, doutor em ciência política.

com a finalidade de refletir sobre o caráter autoritário e excludente das sociedades atuais, o módulo abordou algumas dimensões-chave da contemporaneidade, como aceleração do tempo histórico, aumento do risco e da incerteza, esgotamento do ideal do progresso, cisão entre indivíduo e comunidade, perda da medida da sociabilidade contemporânea, falência das instituições da modernidade, desencantamento crescente e perda do sentido da vida, tiranias da intimidade e esvaziamento da vida pública, fragmentação social e violência, complexidade e estratégias de individuação.

gravado em maio e junho de 2004.

serie (4): sociedade pós-tradicional: que sociedade é esta?

  • versão para tv | capitalismo tardio e sociabilidade perversa, com joão manuel cardoso de mello

    João Manuel Cardoso de Mello faz um exame detalhado da sociedade brasileira das últimas três décadas. Democracia, justiça social, cidadania e educação são alguns dos temas analisados. No plano econômico, Cardoso de Mello afirma que falta ao Brasil a idéia de projeto nacional. Em lugar dele o que vem acontecendo, parafraseando o historiador Sérgio Buarque de Holanda, é uma procissão de milagres. Gravado no dia 25/5/2004
  • versão para tv | sociedade autoritária, cultura cívica e democracia, com maria alice rezende de carvalho

    Atualmente é nítido como a democracia está esvaziada e distante dos homens comuns. Os indivíduos não se sentem mais instigados a participar como atores políticos, a não ser quando existem eleições. Segundo Maria Alice, essa distância se explica na forma pela qual a democracia foi constituída. Para ela a democracia se constituiu a partir de um ego cartesiano, no indivíduo; e a interação entre indivíduos não está na base da democracia. Para superar esse obstáculo metodológico, a socióloga propõe a formação de um novo sujeito que tem como base a interação. Gravado no dia 8/6/2004.
  • versão para tv | violência e fragmentação social, com luiz eduardo soares

    Luiz Eduardo Soares parte de dados estatísticos para mostrar que antes da violência que acomete a sociedade, existe a injustiça social. Jovens pobres de 15 a 24 anos são as principais vítimas. Sem perspectivas, educação e convivência familiar eles são arregimentados pelo tráfico, onde encontram valores. Por outro lado, a sociedade pede às autoridades medidas de segurança pública que os afastem; gerando assim mais injustiça. Para Soares essa fragmentação não pode ser explicada somente por fatores econômicos e sociais, ela está numa cultura que segrega. Segundo ele "não se dá mecanicamente o salto da indigência, da desigualdade, do sofrimento econômico para a posse da arma, o assalto e o tráfico. (...) Há mediações culturais". Gravado no dia 15/6/2004
  • versão para tv | religiosidade, racionalização e desencantamento, com antônio flávio pierucci

    Para Antônio Flávio Pierucci, o Brasil assiste a uma oferta enorme de religiões, assim, afirmar que religião hoje é um negócio não é um erro. E para abocanharem mais fiéis, ou clientes, segundo Pierucci, as igrejas usam estratégias de marketing como as empresas. As pessoas não procuram mais a salvação depois da morte, seus desejos são imediatos. É isso que as novas religiões procuram oferecer. As que não oferecem, perdem clientes. Além desses aspectos, Pierucci desmonta o mito da diversidade religiosa brasileira, através do Censo ele nos mostra que 90% da população brasileira se declara cristã.

sobre o cpfl play

aqui você encontrará toda a coleção de vídeos produzida em encontros do instituto cpfl desde 2003. são milhares de horas com os maiores pensadores brasileiros, artistas, convidados internacionais. todo o acesso é gratuito, e o acervo está organizado por temas, coleções, séries, palestrantes, para que você possa navegar pelo conhecimento contemporâneo da melhor maneira possível. bom proveito!