oscar wilde notou: as pessoas passaram a olhar languidamente para o pôr do sol só depois que esse fenômeno natural se tornara objeto das aquarelas de turner. era um jeito de dizer que a realidade não nos sugere o que pintar, ao contrário: é a pintura que nos ensina a olhar.
no caso do amor, acontece algo parecido. sempre houve sentimentos amorosos, mas nossa experiência do amor não tem nada, ou quase, de natural: é uma retórica de sentimentos que aprendemos, assim como uma língua.
a cultura moderna produziu um imenso repertório do amor. aprendemos a amar em romances, filmes, novelas e letras das músicas populares. além disso, há as profissionais do amor, não só do sexo. e há novidades tecnológicas que pretendem nos ensinar novos jeitos de amar.
gravado em agosto e setembro de 2005.
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