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pode rir? – o humor e a (in)sanidade do politicamente correto

com curadoria de marcelo tas.

a série debate as fronteiras entre o humor e a ofensa na era da mobilização digital. a reação a certas abordagens, antes aparentemente naturalizadas, tem levado a uma série de discussões sobre os limites do humor. mas existe uma forma correta de rir ou fazer rir? é papel do humorista corrigir costumes? o que distingue um humor engajado e provocador de uma ofensa gratuita? o que incomoda na representação de determinados grupos no palco, nos livros, na novela, no cinema? faz sentido falar em restrição a liberdades de expressão quando a expressão é considerada ofensiva? estamos dispostos a ouvir os argumentos de quem encontrou canais para comunicar este incômodo?

gravado em novembro de 2015.

serie (5): pode rir? – o humor e a (in)sanidade do politicamente correto

  • versão para tv | o humor e a sua função – alívio da experiência de aniquilamento, com jacques stifelman

    no nosso cérebro há milhões de conexões e ideias competindo por atenção… mas quando aparecerem ideias inconsistentes sobre o mesmo assunto, vem o conflito. muitas vezes diante de uma tragédia, acionamos o mecanismo do humor. por que? o humor tem a capacidade de passar pelas frestas mais escondidas da nossa mente. como se dá esse processo a ciência ainda não descobriu com exatidão. há situações em que o humor causa a impressão de descaso ou falta de credibilidade. mas o humor enxerga o que é sério e permite dizer coisas que ninguém ousa dizer, pode ser uma ferramenta para manipular o outro, pode também ser um alívio para nossas angústias. abrir um espaço maior para o humor dentro de nós favorece uma vida física e psíquica mais leve. é o que nos revela o psiquiatra e psicanalista jacques stifleman neste programa.
  • versão para tv | pode rir? com marcelo tas

    o humor já foi objeto de estudo da filosofia, da religião, psicologia, arte…. mas parece difícil chegar a uma única definição. o que é essa atitude que torna a pessoa capaz de rir de si mesmo, do outro e ainda provocar o riso no outro? o humor é uma maneira possível de encarar a gravidade de certas questões da nossa sociedade, talvez um bom recurso quando a realidade parece ficção; ele nos alivia quando a vida se torna séria demais e pode ser uma lente poderosa capaz de revelar as verdades mais escondidas, aquelas que estavam embaixo do tapete. o humorista, no seu aparente descompromisso e leveza é um crítico do seu tempo, faz política mesmo que seja a sua revelia. ou é intencional, como no caso do repórter ernesto varella. é o que nos traz o jornalista e humorista marcelo tas.
  • íntegra | palavras, com adriana falcão

    adriana falcão transita em diferentes campos da palavra. escritora de livros adultos e infantis, é autora de roteiros e diálogos para as séries “a grande família” e “louco por elas” e os filmes “o auto da compadecida” e “se eu fosse você”. no encontro, ela explica como as palavras podem escolhidas e adaptadas para as mais diversas formas de mídia e comunicação.
  • íntegra | pode rir?, com marcelo tas

    existem limites para o humor? o que é ser politicamente incorreto? ex-repórter fictício que atormentava políticos e personalidades dos anos 1980, marcelo tas emprestou o rosto a programas infantis antes de se tornar colunista, blogueiro e apresentador de tv. neste encontro, ele fala das mudanças nas ideias de humor, deboche, ironia, opinião e jornalismo ocorridas ao longo desses anos.

sobre o cpfl play

aqui você encontrará toda a coleção de vídeos produzida em encontros do instituto cpfl desde 2003. são milhares de horas com os maiores pensadores brasileiros, artistas, convidados internacionais. todo o acesso é gratuito, e o acervo está organizado por temas, coleções, séries, palestrantes, para que você possa navegar pelo conhecimento contemporâneo da melhor maneira possível. bom proveito!