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paixão e ódio na canção

com curadoria de zuza homem de mello.

as letras da canção brasileira espelham uma infinidade dessas nuances inerentes à vida de duas pessoas, seja pelo êxito de uma união, seja pela frustração de um desenlace. certos versos acabam até se incorporando para sempre às lembranças de um episódio amoroso que pode ter feito parte da vida de qualquer um de nós.

e quem melhor que os letristas da musica popular brasileira para aprofundar com propriedade uma discussão sobre os meandros da mente e do espírito, bem como as razões, por vezes inexplicáveis, do comportamento positivo ou negativo de duas pessoas que experimentaram um caso passageiro ou definitivo de amor?

a eles este projeto da cpfl cultura concede a palavra, a eles é dada a oportunidade de contar o que os levou aos versos de suas canções. é em síntese o alvo de cada um dos quatro encontros do módulo paixão e ódio na canção.

gravado em agosto de 2011.

serie (5): paixão e ódio na canção

  • versão para tv | encontros e desencontros na canção, com zuza homem de mello, ronaldo bastos e fernando brant

    O medo de se entregar, o primeiro olhar, as partidas e chegadas das relações amorosas ... Como um poeta se inspira para revelar as estradas que o amor percorre e como estes sentimentos afloram nas letras das músicas? Neste programa da série Paixão e ódio na canção, o curador Zuza Homem de Mello nos dá a oportunidade de compartilhar das reflexões dos letristas: RONALDO BASTOS e FERNANDO BRANT, que fizeram parte do movimento da canção brasileira Clube da Esquina.
  • versão para tv | canções de amor e desamor, com zuza homem de mello, marcelo onofri e herminio bello de carvalho

    As letras de uma canção espelham uma infinidade de sentimentos que marcam as relações amorosas: ciúme, sedução, desejo, traição, abandono, saudade, frustração... A história das estórias das canções, com as suas dores e alegrias do amor estão presentes em uma seleção trazida pelo musicólogo e jornalista Zuza Homem de Mello, curador da série paixão e ódio na canção. Neste programa o convidado é o compositor Hermínio Bello de Carvalho. As canções são interpretadas pelo pianista e cantor Marcelo Onofri.
  • íntegra | amor e paixão, com fernando brant, marcelo onofri e zuza homem de mello

    Com Fernando Brant e Marcelo Onofri ao piano. Participação do curador Zuza Homem de Mello. Palestra da série Paixão e Ódio na Canção, de Zuza Homem de Mello. O último encontro da série reunirá o curador Zuza Homem de Mello com um dos maiores letristas do estado de Minas Gerais, o grande parceiro de Milton Nascimento, Fernando Brant. Entre as canções que serão interpretadas por Marcelo Onofri, figuram “Travessia”, “Paisagem na janela” e “Maria Maria”. Fernando Brant diz em uma canção: “o amor, que mora na rua do coração, tem uma vizinha de quarto, é a paixão. É bom saber, nessa casa, onde andar, onde estar, quem seguir. A paixão é o lado nervoso do amor, é fogo do prazer e brasa do sofrer. Mas o amor que é mestre se torna um aprendiz, com a paixão se envolve e agora se diz feliz”. Em outra letra ele canta: “se o tempo passa e o nosso amor segue insistindo em ficar é que alguma coisa aconteceu entre você e eu”. “A paixão é sempre passageira, uma hora é cachoeira, outra hora é mansidão. A paixão é sempre passageira, uma hora está chegando, num minuto está partindo, mas amor que é verdadeiro dura mais que a paixão.” Gravada no dia 2 de setembro de 2011 em Campinas.
  • íntegra | amor discreto, com ronaldo bastos e marcelo onofri, zuza homem de mello

    Com Ronaldo Bastos e Marcelo Onofri ao piano e participação do curador Zuza Homem de Mello. Palestra da série Paixão e Ódio na Canção, de Zuza Homem de Mello. No terceiro encontro da série estarão no café filosófico cpfl o curador Zuza Homem de Mello com o letrista Ronaldo Bastos em conversa sobre algumas de suas canções como “O trem azul”, “Amor de índio” e “Cais”, que serão ouvidas na interpretação de Marcelo Onofri. Sobre o tema amor discreto, a ser abordado nessa noite, Ronaldo esclarece: “Sempre que me perguntam qual a minha canção preferida, não penso muito para responder que é “Ilusão À Toa” de Johnny Alf. Espanto-me com a rapidez dessa resposta vinda de um homem que aprendeu a viver e a dedicar sua vida a elaborar canções. O que é mais romântico do que alguém que se apaixona perdidamente por alguém que não conhece, que viu de passagem – da janela do carro; no metrô que para do outro lado da estação e segue o seu caminho – numa cidade estrangeira que nunca mais voltará a rever, como em “Um Gosto de Sol”, com Milton Nascimento? Para mim a melodia foi sempre o mais importante numa canção. Servi com minhas palavras a parceiros de variados matizes melódicos e harmônicos, mas nunca deixei de perseguir obstinadamente o meu estilo. Considero realizada a missão de ter um estilo próprio e tenho orgulho de ter deixado a marca desse estilo em compositores de várias gerações.” Gravada no dia 26 de agosto de 2011 em Campinas.
  • íntegra | amor não explícito, com herminio bello de carvalho e zuza homem de mello

    [Em alguns dias, o vídeo da palestra em alta qualidade poderá ser visto no lugar deste] Com Herminio Bello de Carvalho e Marcelo Onofri ao piano. Participação do curador Zuza Homem de Mello. Palestra da série Paixão e Ódio na Canção, de Zuza Homem de Mello. No encontro de 19 de agosto o curador Zuza Homem de Mello conversa com um dos mais conhecidos letristas da canção brasileira, o poeta Herminio Bello de Carvalho, sobre canções ligadas ao título Amor Não Explícito. Entre elas, “Pressentimento”, “Doce de coco” e “Mas quem disse que eu te esqueço”, que são interpretadas por Marcelo Onofri. A respeito do tema, Herminio esclarece: “Meu querido Zuza acaba de me colocar num beco com saída para um despenhadeiro que desemboca na cratera de um vulcão: reduzir a apenas 8 músicas quem tem quase três centenas. Não deixa de ser um exercício instigante relembrar parcerias que flutuam em diversas faixas etárias. Através de imagens ou metáforas, lá está o velho sentimento desnudando inclusive canções catalogadas de malditas. Na letra que fiz para o prelúdio número 3 de Villa-Lobos vamos encontrar um caso típico de amor não abertamente explicitado, condutor do tema de amor do qual falarei que pode se ramificar na poesia homoafetiva. Gravada no dia 19 de agosto de 2011 em Campinas.

sobre o cpfl play

aqui você encontrará toda a coleção de vídeos produzida em encontros do instituto cpfl desde 2003. são milhares de horas com os maiores pensadores brasileiros, artistas, convidados internacionais. todo o acesso é gratuito, e o acervo está organizado por temas, coleções, séries, palestrantes, para que você possa navegar pelo conhecimento contemporâneo da melhor maneira possível. bom proveito!