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especiais

serie (42): especiais

  • especial | a voz das ruas e as ruas sem voz, com reinaldo azevedo

    As manifestações de rua no Brasil foram celebradas, aqui e ali, como uma espécie de “Primavera Árabe” ou “Primavera Turca”. A comparação faz pouco sentido: talvez seja mais adequadado qualificá-las como um curto inverno da anarquia. Os protestos podem até ter sido contra o governo, mas foram a favor do “regime”, algo curioso e quase inédito. Eles devem ser interpretados como sintomas de uma perigosa esclerose política. Reinaldo Azevedo é jornalista, colunista da VEJA. Gravado em 25 de outubro de 2013.
  • especial | as transformações atuais na cultura, na literatura e na crítica literária | alcir pécora

    Desde os anos 1960, mas precipitadamente a partir dos anos 90, vários aspectos têm deslocado a literatura do centro da cultura: o enfraquecimento da sua representação do estado-nação, a chamada crise dos paradigmas, o advento dos estudos culturais e das guerras culturais do cânone, a internet e as novas redes sociais, a hegemonia da sociologia nos estudos críticos. A apresentação pretende considerar, nesse estado de coisas, quais as alternativas de força da literatura e da crítica literária. Gravada na Unicamp, em 24 de outubro de 2013.
  • especial | como viver na globalização: as mudanças no amor, na educação, no trabalho e na política | jorge forbes

    De repente, tudo mudou. Aquilo que sabíamos não vale mais. Sentimo-nos deslocados, perdidos, atropelados, enfim, estamos desbussolados. Do nascimento à morte, todos os momentos da vida são hoje muito diferentes da forma que os tratávamos até há bem pouco tempo: não se nasce, não se educa, não se ama, não se trabalha, não se faz política, não se envelhece, nem mesmo se morre mais como antigamente. Com Jorge Forbes, psicanalista. Gravada em 25 de setembro, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, Campinas
  • especial | o novo nas ruas | renato janine ribeiro

    O novo nas ruas Com Renato Janine Ribeiro, filósofo Toda geração tem direito a seu maio de 1968… que são diferentes, um do outro, mas sempre se marcam por serem inesperados, maiores que suas causas, colocarem a política em cheque a partir do mundo da vida, testemunharem uma impaciência, uma pressa – por sinal, típicas dos jovens – e se encerrarem sem terminar, porque a curto prazo trazem poucos resultados, com o velho retomando suas prerrogativas, mas a longo prazo conseguem vitórias interessantes. Quem lembra, hoje, os deputados que a direita francesa elegeu num verdadeiro maremoto eleitoral, um mês depois dos “acontecimentos de maio”? E no entanto sabemos todos o que aconteceu naquele mês, que funciona como um dos maiores divisores de águas da política e da sociedade desde o fim da II Guerra Mundial. Gravado em 17 de agosto de 2013, na Livraria da Vila, em Campinas.
  • versão para tv | espaço, tempo e mundo virtual, com marilena chauí e olgária matos

    A palestra propõe uma reflexão sobre as mutações contemporâneas das concepções de espaço e de tempo, no momento em que as categorias clássicas da sociabilidade, como esfera pública, direitos, sujeito, responsabilidade, se desfazem. Como o especialista pouco a pouco foi substituindo o intelectual, aquele que era o mestre da verdade e do saber ético? Ora, as atuais inovações tecnológicas e científicas ocorreram na ausência de pensamento crítico e no eclipsamento do papel filosófico e existencial do conhecimento. Assim, na cultura do virtual, o princípio de realidade vacila, as noções de espaço e de tempo se contraem produzindo uma forma de proximidade fundada na distância e na ausência, em que se gesta o evitamento, o horror do contato. Surge então a cultura do ressentimento. Nela, ser é ser percebido; como se reconhece nos assassinatos em série e suicídios ostentados em rede, no culto a esportes radicais e no corpo performático, na universalização do uso das drogas e demais experiências do excesso. Trata-se, portanto, no encontro, de compreender a tendência ao desaparecimento do simbólico em suas relações com os mecanismos do (des)recalque generalizado e suas implicações para a vida coletiva. Com Marilena Chauí e Olgária Matos. Programa baseado na palestra gravada no dia 2 de setembro de 2010 em Campinas.

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aqui você encontrará toda a coleção de vídeos produzida em encontros do instituto cpfl desde 2003. são milhares de horas com os maiores pensadores brasileiros, artistas, convidados internacionais. todo o acesso é gratuito, e o acervo está organizado por temas, coleções, séries, palestrantes, para que você possa navegar pelo conhecimento contemporâneo da melhor maneira possível. bom proveito!