café filosófico cpfl | vivendo mais: ficamos por mais tempo velhos ou jovens? com ana amélia camarano (íntegra)

não se tem dúvidas de que uma das conquistas sociais mais importantes da segunda metade do século xx foi o alongamento da vida ou das vidas. entre 1980 e 2010, a vida média da população brasileira aumentou 11 anos. isto coloca novas perspectivas para todo o ciclo da vida. a política brasileira ao continuar estabelecendo que a população idosa é a de 60 anos e mais definiu a última fase da vida em 23,5 anos, fase esta mais longa que a infância e a adolescência juntas. a sua dimensão leva a que ela seja constituída por um subgrupo populacional bastante heterogêneo, tanto em termos de idade quanto de trajetórias de vida. isto deu origens várias visões e estereótipos sobre esse grupo. em um extremo, a população idosa é considerada como passiva, dependente e vulnerável tanto do ponto de vista econômico quanto físico, mental e cognitivo. no outro, encontram-se novos estereótipos ligados à atividade constante, independência, vontade de poder, consumerismo e divertimento. chegam a chamar esta idade de “melhoridade”. chama-se a atenção para o perigo que constituem as generalizações da última etapa da vida, seja de uma perspectiva negativa ou ativa, o que se deve à heterogeneidade desse grupo. uma das perguntas a serem feitas: qual ou quais fases da vida se beneficiou desse aumento? quais as oportunidades e desafios desse aumento?

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